sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Escapadinha ao Brasil

Escapadinha ao Brasil

Eu informei…Eu falei
De um terceiro passaporte!
Mas neste país (sem lei)
Com a Justiça, é tudo à sorte!!!

Com termo de identidade
E residência, a Senhora
Não teria liberdade
De sair daqui para fora!

Mas a verdade é que saiu
Bem a seu belo prazer!
Mas a Justiça não viu?
Ou então não quis saber?!

É tudo uma palhaçada
Mais própria p’ró Carnaval!
Será que foi indultada
Nesta Quadra de Natal?

“Eu vi-a a fazer check-in”!,
Apoiada no “veado”
Que veio embora por fim,
Já ela tinha embarcado.

Feliz, tinha um sorrisinho
Que a aparentava mais nova!
Voou com ela o Gostinho
Dos lados de Vila Cova!

Foi no Rio de Janeiro
Que o Natal passou, feliz
Se ela voltar do estrangeiro
(?) Que fará senhor juiz?

É um episódio interessante
P’ra eu seguir atentamente
Será matéria bastante
Para “acabar” com a Presidente?

Assim deveria ser
Lendo os cânones do direito!
Mas o que houver p’ra fazer
Há muito que já está feito!!!




Foi na véspera da partida
Com a Assembleia marcada:
Andava tão entretida,
Que até faltou à chamada!

Quase que eu a atropelava
Bem no centro da Avenida!
Distraída como andava
Ansiosa pela partida!

Deixou-nos um Orçamento
Para se entreter, a malta…
E retardar o momento
De darem pela sua falta!

Mudando agora de assunto
P’ró que vem tratando o Zé
Com todo o gosto pergunto:
Quem é que sabe, quem é?

No longo tempo pretérito
Nunca a senhora perdeu!
Mesmo sendo um caso inédito
Profetizei! E aconteceu!

Não sou Jesus, Maomé,
Elias ou outro Profeta…
Eu sou apenas o Zé!
Mas o que escrevo, não é treta.

Os meus parabéns aos obreiros
Da derrota da Madrinha.
Foram eles os primeiros
A vencê-los em toda a linha!

Ela vai vitimizar-se…
P’ra ocultar tão má gestão…
E à oposição atirar-se,
Culpando-a da situação…

Apenas com duodécimos
Prevejo o pior dos cenários
“Vêm aí dias péssimos
P’ra vida dos funcionários!”

No fundo, é uma vingança
Que ela vai querer exercer,
Para atrapalhar a mudança
Que começa a acontecer!

Tenta um forcing final
Uma derrama aprovar.
“Para as custas do Tribunal
E o seu salário safar?”

De difícil previsão
O desfecho desta vez!
Pois antevejo a traição
De alguns loucos, dois ou três!

Pode mesmo acontecer
Um empate, na verdade.
E o presidente exercer
O voto de qualidade.

Se assim for, industriais
E os pobres comerciantes.
Pagarão ainda mais
Do que já pagavam antes!

Também pode suceder
A derrota Dela, até!
E que a prenda que espera ter,
Não passe pela chaminé!

E se houver boicote ao fórum
Como alguém fez noutro dia?
Pode até não haver quórum!
E Ela bem que o merecia!

Ver-se-á o que acontece
Neste sábado importante.
“Este concelho merece
Um futuro mais brilhante.”

Contudo, chamo à atenção
P’rós jogos de bastidores…
P’ras manobras de pressão
E promessas de favores!!!!

Anda aí uma Machadinha
Com um ar de sedutora!
A forjar uma panelinha
Para salvar a Se Doutora!!!

Deputado, Presidente…,
Uns visita, a outros chama!
E pede-lhes pessoalmente
P’ra que aprovem a “derrama”!

Houve um Senhor Presidente
Que se mostrou indignado.
Pelo pedido indecente
Que lhe era apresentado!!!

Vale tudo nesta trama!
“Ela” está desesperada”!
Quer aprovar a derrama
Nem que seja à Machadada!

“Machadinha! Quem diria!
Metida em jogos concretos?!
É p’ra ter a garantia
Da aprovação dos projectos?!

Com o ano a terminar
Pouco mais irei escrever.
Porém, antes de encerrar
Há umas coisas p’ra dizer:

Acuso a RTP
E um dos seus jornalistas
De se portar à mercê
Da vontade dos “Fatistas”!

Na Assembleia apareceu.
E até fez a gravação.
Mas a Senhora perdeu,
Já não houve informação!

Falaram alto os cifrões
Mal gastos com o ciclismo!
“Quem cede assim a pressões
não tem profissionalismo!

Ouvi o adepto Lemos
Numa entrevista informal.
Falou do estádio que temos
Duma forma especial.

Foi dum jeito divertido
Que nos mostrou a verdade.
Viu-se um estádio destruído
Com toda a impunidade!

Os relvados da saudade
Estão nas rotundas que temos!
Saúdo com amizade
O tal, adepto Lemos.

Ao arguido “absolvido”
Do “caso do varredor”!
Mando um abraço sentido
Pois sei que é meu leitor.

Sei que até tem promovido
Este blog em apreço
Por isso, reconhecido,
De coração lhe agradeço.

Quero a todos desejar
Um Ano Novo Feliz
Vai dar muito que falar!!!
É o Zé quem vo-lo diz.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Mais um parêntesis...

E então, já acreditam
Naquilo que o Zé vos diz?
Talvez alguns não admitam
Mas eu vou sempre à raiz.

À raiz das evidências
Que indicam certos aspectos…
Não vou atrás de aparências.
Mas sim de factos concretos.

Como se viu, foi verdade
O fiasco da Assembleia!
Não era apenas veleidade
Criada pela minha ideia!

Não sou o Zé bota-abaixo
Que alguém possa imaginar!
Apenas eu não relaxo
O meu gosto de informar!

Sugiro a quem não gostar
Que eu diga aquilo que é,
Que se habitue a gramar
As profecias do Zé!!!

Depressa se confirmou
O que eu disse, em sua essência!
Houve gente que se empenhou
Pela falta de Comparência!

Sei de acções desesperadas
E sem qualquer cabimento!
Falsas e urgentes chamadas
Em cima do acontecimento!,

Do tipo: “Senhor tal e tal,
O seu filho está doente.
Deu entrada no hospital
Vítima de um acidente!”

“Liguei só para lhe dizer,
Que tem de se vir embora.
Vi a sua empresa a arder
Ao passar por lá agora!”

Terrorismo psicológico!
Isso é combate político?!
Quem tem raciocínio lógico
Terá mesmo que ser crítico!!!

Outros, eram entretidos
Por “agentes” à entrada!
Para que estando distraídos
Não ouvissem a chamada!

Dessa forma conseguiram,
O boicote encomendado,
Felizes porque cumpriram
Com o que lhes fora ordenado!

Porém, já vi consequências
Por força do sucedido!
Perderam, suas excelências
A confiança do partido!

Mas não ficam por aqui
As surpresas do momento!
Vaticínio para si,
O chumbo do Orçamento!

Posso também apostar,
Que hoje quem perde é a Dama!
Projectos não vão passar!
E nem sequer a “derrama”!

De nada vale o recurso
A falsos comunicados,
Se não conta com o concurso
Dos que andavam extraviados.

O concurso p’rós seguros
Não altera a decisão!
Só favoreceu intra-muros
O traidor do Barrosão!

Tratar-se-á de outro saco
Com mais intervenientes?!
Ela não passou cavaco
Para os outros concorrentes!!!

Quanto à Assembleia abortada,
Há-de ter de se fazer.
Visto que já foi marcada
P’ra vinte, se Deus quiser!!!!

Hão-de tentar impedi-la
Recorrendo a vil manobra!
Mas desta vez vai seguir!
E vai ter quórum de sobra!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Ecos do Julgamento

Escrever p’ra vos “ajudar”
É essa a minha missão:
Esclarecer, interpretar …,
Promover a discussão…

Acordar as consciências
Adormecidas que estão!
E sem quaisquer reticências,
Dizer sim, ou dizer não!

Não sirvo a qualquer partido,
Nem a interesses instalados.
Assim, descomprometido,
“Chuto” p’ra todos os lados!

Perplexo, não entendo
O silêncio dos visados!
Palavra, não compreendo,
Porque estão assim calados?!

A Chefona do aprisco
Como uma truta atonada,
Fingindo não ver o isco
Prefere ficar calada!

Seguindo a mesma estratégia
Os outros, quais carneirinhos
Seguindo uma ordem régia
Também ficam caladinhos!

Diz de modo eloquente
Um provérbio “Sempre Presente”
“Todo aquele que não se sente
Não é filho de boa gente”!

E a cultura popular
Que afinal ninguém desmente
Leva-me mesmo a pensar
Quem se cala, consente!

Pode ser uma maneira
De ver se eu fico calado!
Porem, queira Ela ou não queira,
O Zé será publicado…

Há tanto para acrescentar
A esta novela LÉGAL
Vamos então começar
Outro episódio real.

Veremos cenas à toa
Em dois cenários porreiros:
O gabinete da Patroa
E o tribunal dos Bombeiros!

Certo dia, o Edgarzinho,
Sendo chamado a depor,
Tremendo qual cachorrinho
Mentiu sem qualquer pudor!

(J) Ouvindo-o, deu-me a impressão
Que é doente neurológico
(Ed) Não, só foi o coração,
Foi só por isso, é lógico!

Pudera, tinha mentido
Em tudo aquilo que disse
Ate eu aturdido
Ao ver tanta canalhice !

Em seguida, o oficial
Chamou outra testemunha
Logo o juiz principal
Intervém como se impunha !

(J) Senhor Selminho industrial:
Pense bem, mas tome nota!
Mantém perante o tribunal
O que disse na Pê Jota?

(Sel) É claro que vou negar,
Não sou nenhum idiota!
O que disse foi a brincar
Quando depus na Pê Jota!

O juiz, sem hesitar
E sem mais qualquer murmúrio:
(J) Oiça bem: Vou-lhe instaurar
Um processo por perjúrio!

O Landinho da ferragem
Com seu ar de Maioral,
Num jogo de linguagem
Irritou o tribunal!

(J) Vou levantar-lhe um processo
Por causa fundamentada!
(Lan) Bem, se acha que eu mereço…
Só que isso não vai dar nada!

Surpreso, franze o nariz
Até mudando de cor,
Responde então o juiz:
(J) Hum! Hum! Douto sabedor!...

Comportou-se bem ao jeito
Da Assembleia Municipal
Faltando assim ao respeito
Ao juiz e ao tribunal

Se Ele fora analfabeto
Dir-se-ia, pouco astuto!
Mas assim só deu aspecto
De ser um analfabruto!

O Melitos de Lagares
Na hora de responder,
Com as mãos nos bolsos, deu ares
De estar num tasco qualquer!

(J) Mãos p`ra fora, rapidinho,
(Ordena-lhe o Magistrado)
Mais respeitinho, juizinho!
Não seja mal-educado

Só vaidade desmedida
Que o bom senso lhe baralha!
Se hoje está bem de vida,
Que agradeça a quem trabalha!

O Manel, ex-candidato,
(Quem diria no passado!)
Defendeu naquele acto
Quem houvera condenado!

(Man) Se eu dizia mal outrora
Era o debate político!
Já não se enquadra e agora
Entendo não ser mais crítico!

Chocado, o Procurador,
Só foi capaz de dizer:
(Proc) Não há gente, em rigor,
Independente do poder!!!

(Proc) Mas que conclusão fatal
De suas palavras ocas!
Os políticos, afinal,
São mesmo como as minhocas!

Realmente, dá que pensar!
Mas, no caso do Manel,
P´ra Maderne se salvar
Deverá ser-lhe fiel!

Mas ainda há gente especial
Entre tantas cabeças tontas.
A Jurista, tão Leal!
A Trezinha das contas! (…)

Precisaram de coragem
No contexto da Autarquia.
E de uma grande bagagem
P´ra enfrentá-la dia a dia!

Gente séria! Gente boa!
Gente honrada ao fim e ao cabo,
Que mesmo sendo a Patroa
Não vendem a alma ao diabo!

O cenário muda então.
Tem por fundo a presidência,
Onde há cenas de pressão
De coação e prepotência!!!

O Bruninho qual paquete,
Chamou a jurista à frente
Para ouvir um raspanete
Da senhora Presidente.

A Dita, tinha a seu lado
Formando brava matilha
O notário reformado
E o Barbeiro de Sevilha.

Sempre Leal, prontamente,
Como lhe fora exigido,
Foi perante a presidente
Certa do dever cumprido.

O notário reformado,
Levanta-se uma e outra vez.
Braços no ar indignado:
(Not) Oh Doutora! O que você fez!

(Not) Você quer condenar
A Senhora Presidente?!
(Zé) Logo após, põe-se a ralhar
À Patroa altivamente

Sentindo-se sempre apoiada
Nas maldades que falou!
Mas Leal, sempre calada,
Sem dar resposta, chorou!

Logo chamada a seguir
Veio a Trezinha das contas,
Que p´ra não se deixar cair
Segura os nervos pelas pontas.

Com toda a fúria, a Madrinha
Lançou-se como um foguete
Sobre a indefesa Trezinha
Com um bruto dum raspanete!

Com raiva, enrugando as peles
(FF) Estou farta de lhe dizer
Que na verdade não passa
De uma contabilista reles!

Sem se deixar abater
A Trezinha tudo ouviu
E sem nada a responder
Pediu licença… e saiu!

Chegou a vez do Serginho
Ser chamado ao beija-mão:
(FF) Veja se tem juizinho
No que vai dizer ou não…

(FF) Será que vai enterrar-me
Quando for ao tribunal
Como aquelas duas pandorcas?
Você não se porte mal!

A verdade é que de facto,
Assim como um passarinho,
Temendo as garras do gato
Portou-se como um anjinho!

Tão Cândida e obediente,
Entra a próxima da fila:
(Can) Diga Senhora Presidente
Em que posso eu servi-la?

(FF) Brevemente vais depor.
Sabes o que eu quero de ti?
Que negues que o Costa traidor
Jamais trabalhou aqui.

(FF) Sabes que eu sempre abafei
Os trabalhinhos secretos
Que fazes, infringindo a lei
P´ro engenheiro dos projectos…

Com Candura e gratidão
Cumpriu como o exigido!
E o Juiz disse então:
(J) Falou bem, mas eu duvido!

(J) Vai voltar ao tribunal
Para uma acareação
A testemunha Leal,
Pois tem outra posição!

Pareciam duas gazelas
Olhando-se frente a frente!
Estando escrito na cara deles
Quem fala certo e quem mente!

Duas noites não dormiu
A Candinha tão infeliz
Mas de nada lhe serviu
Não convenceu o Juiz!

A mulher da bofetada
No passado corredora,
Tão bem mentiu descarada
Para agradar à Senhora!

Confirmou ao tribunal
Que ao Costinha nunca o via,
Pois trabalhou na Central
E nunca na Autarquia!

(Proc) Na Pê Jota, sabe bem,
Declarou tudo o contrário!
Pensa que brinca com quem?
Isso é um acto temerário!

Foi na altura em que pensou
Que a Patroa não voltava,
Só por isso é que falou
De outro modo não falava!

Numa saída infeliz
E grande descaramento
Ousou pedir ao juiz:
(Le) Esqueça esse depoimento!

Logo no fim, à saída
Três pessoas sem mais nada
Passaram-lhe uma batida
De mentirosa e descarada!

Chega ao Palácio feliz
Nem disfarça um sorrisinho!
(Le) Portei-me como uma actriz
Acho que tenho jeitinho.

(Le) Mereço um bom elogio
Pois portei-me lindamente
(Zé) E num total desvario
Foi escovar a Presidente

Pega então numa bandeja
Com um suquinho de laranja
Pensando que o que deseja
Certamente vai ser canja.

Lá foi ela sorridente
E sem que alguém lhe pedisse.
(Le) Então senhora Presidente
Gostou daquilo que eu disse?

(FF) Cala-te, falas-te de mais
(Zé) Corou que nem um pimento!
É daquelas coisas tais
Que não se esperam no momento!

E atarantada na hora:
(Le) Mas… Senhora Presidente…
(FF) Vai lá, vai, vai… vai-te embora
E ela saiu, tristemente!


MAIS UM CHEIRINHO PARA OS NOSSOS LEITORES


Vamos à continuação
Deste longo folhetim,
Que pela sua dimensão
Está muito longe do fim!

Não se restringe a “Felgueiras”!
Também passa por Bragança!,
Pois há denúncias pioneiras
Que têm que entrar na dança!!!!

Sabe de tudo o TONY!
Assistiu ao cozinhado
Então pergunto-lhe aqui:
Porque é que estás tão calado?!

Até o seu disco duro
Foi por Ela apreendido,
E todo o conteúdo obscuro
Está num banco bem escondido!

Se a PGR informou,
Porque então não “aparece”?
Serão ordens que acatou
P’ra protecção do PS?!

É um assunto delicado
Para assumir, eu reconheço.
Vi-o um dia tratado
Nas páginas do “Expresso”.

Segundo alguém da RESIN
Foi falado abertamente
Do Saco azul e seu fim
No Ministério do Ambiente!

Quem dessa pasta provém?,
Hoje é o Primeiro-Ministro!
E, por isso, não convém,
Que se mexa muito nisto!!!

Foi por tal cumplicidade
Que Ela voltou do Brasil?
E com toda a impunidade
Candidatou-se a Edil?

Quem Lhe terá garantido
O regresso assim imune?!
Deveria ser detido,
Condenado! Não ser impune!!!

Reuniu-se o tribunal
Com grande prioridade!
E em sessão especial
Deu-Lhe toda a liberdade!

Que me perdoe a Juiz
E não me interprete mal
Penso que foi infeliz
Mas quem manda é o tribunal!!!

Era justa a preventiva
No caso Dela em apreço,
Pois que forma abusiva
Virava as provas do avesso!

De volta ao Executivo
Ordena práticas tais!
Já vi gente no arquivo
Com luvas medicinais!!!

Será que ninguém quer ver
Que Ela só faz afinal,
Aproveitar-se do poder
Na Câmara Municipal?

Para provas destruir!
Coagir os arrolados!
E os cheques emitir
Para os seus advogados!!!

Tem de ser mesmo ceguinho
Quem não vê a realidade!
Ou interessado amiguinho
Em que se oculta a verdade…


Conselho mui incisivo
Dirijo ao Senhor Professor
Ao Engenheiro e ao Doutor:
Demitam-se do executivo!!!!

O Garçon e o Reizinho
A quem dá cabo da pinha:
Sigam o mesmo caminho
Deixem-na cair sozinha!

Não será nada difícil,
Que excelente ocasião!
É como enviar um míssil
Em rota de colisão!

Será a forma de cortar
Tanto mal pela raiz.
E só terão a ganhar
É o Zé quem vo-lo diz!

Com coragem, verdadeiros,
Candidatam-se de novo.
E então serão os obreiros
Das aspirações do Povo!

Mais um Ouuuuupa

Tenho vindo a analisar
Com especial atenção
O papel nada exemplar!,
Da chamada oposição!

Os laranjas finalmente
Acordaram. Positivo!
E os outros? Francamente!
Saiam do preservativo!

Em relação ao PS,
É fácil de observar.
Na verdade, o que acontece,
Cada qual quer-se safar.

Há tanta gente envolvida
E a quem o assunto incomoda,
Com cagaço que a arguída,
De má, parta a loiça toda!

Desde Lisboa a Bragança,
Matosinhos e não só,
Felgueiras entrou na dança
Com Fundão e Alijó…

Só assim é compreensível
Vê-La a Ela tão segura!
Senão, seria impossível
Que não caísse de madura!

Desde as mais altas esferas
Até à raia miúda,
É claro que deveras
Ela tem total ajuda.

Bem pior do que pensais!
Mais forte que os sindicatos,
Mobiliza mais e mais
Quem é cúmplice dos seus actos?

Por exemplo: O Engenheiro
O mandão da Concelhia!
Porque o tem ela na mão?
Favoreceu-o certo dia!

Permitiu que construísse
Com o dobro um pavilhão.
E agora? Que chatice!
Não pode falar, pois não?

Como esse haverá bastantes.
Estou certo? Nem se pergunta!
E alguns desses meliantes
São Presidentes de Junta!

Envolvendo-os nessa teia
A espertalhona previa,
Ter controle sobre a Assembleia
Mesmo estando em minoria!

Não é verdade o que eu digo?
Tenham lá o atrevimento
De lhe darem por castigo
O chumbo do orçamento?

Mais ainda: sexta-feira,
P’ra Assembleia acontecer,
Queira a Madame ou não queira
Haja quórum, quero ver!

Pelos votos recolhidos,
Vocês são oposição.
Não queiram ser uns vendidos,
Sejam dignos da missão.

Regresso mal calculado
Por quem a ajudou a vir!
E agora, desesperado,
Tomara vê-la partir!

Há tanta gente influente
Com medo da dita cuja,
Desejando certamente
Que a fulana um dia fuja!

Não será, posso sentir,
Condenada no País!
Antes fazem-na sair
É o Zé quem vo-lo diz!

E é bom que tal aconteça
Para bem das instituições,
Vindo a justiça à cabeça
Que está tão sujeita a pressões…

O que perde a Autarquia
À luz do profetizado?
Alguém que no dia a dia
Apenas a tem lesado!

Vejamos bem a questão:
Como pode a Presidente
Exercer bem a gestão
Estando quase sempre ausente?!

Prosseguindo o objectivo
De provar a sua inocência(?!)
Controla o executivo
Só à sua conveniência.

Metade do tempo útil
Está a arguída em tribunal
Tempo pago! Mas inútil
Para a Câmara Municipal!

De regresso ao gabinete,
Qual fera aguçando as unhas
De uma a uma submete
À tortura, as testemunhas!!!

Que tempo lhe resta afinal
Para exercer a presidência
Da Câmara Municipal
Com rigor e competência?

E quando a fuga se der
Quem vai ressarcir o Estado
Das verbas, que a meu ver,
São crédito mal parado?!

Património já não tem!,
Passou-o para outro lado
E um dia destes alguém
Penhora-Lhe o ordenado…

Talvez mesmo a sua irmã
Que nas partilhas foi extorquída
Queira forçar a vilã,
Para que seja ressarcida!

Não julguem que escrevo à toa
P’ra apenas insinuar.
Não sou o tipo de pessoa
Que fale só por falar.

É muito sério o que eu digo!
Não são palavras à sorte!
Sabem que ela tem consigo
Um terceiro Passaporte?!


Foi emitido no Rio
Pela Polícia Federal!
Não é nenhum desvario
Nem fofoca policial!

P’ra desviar atenções
Mostra-se sempre empenhada
Em desenvolver acções
Para não ser condenada.

Com o maior despudor
E p’ra melhor se sair,
Contratou o treinador
Oliveira Kajuda Amentir!

No escritório da Avenida
Mister Kajuda Amentir,
Pressiona! Intimida!,
Ao seu jeito de intervir!

Antes de serem ouvidas,
Testemunhas sem excepção,
São nos treinos envolvidas
P’ra aprenderem a lição!!!

Mister Kajuda, ao demais,
Percorre toda a cidade,
Açambarcando jornais
P’ra ocultar a verdade!

Mas esse gasto tamanho
Vai recuperá-lo o técnico,
Pois que na casa-de-banho
Poupa papel higiénico!

Mui feliz o timoneiro,
Deve ter grande prazer!
Sempre que limpa o traseiro
Ao retrato da mulher!

Na mais recente tiragem
Precisou, Mister Kajuda,
De recorrer à vassalagem
De alguém que lhe desse ajuda!

De Regilde, uma das tais
Outra Babosa, empenhou-se.
Compraram muitos jornais
Mas o Zé antecipou-se!

Notei que a Rádio local
Mal se tem pronunciado!
É receio factual
Ou silêncio calculado?

Seja o que for, Meus Senhores
Que conta neste baralho,
Ponham de lado os tremores
E façam um bom trabalho.

Tenho visto neste meio
Muitas pessoas lacónicas,
Que não falam por receio
Que haja escutas telefónicas.

Fundamentados receios
Aconselham prevenir.
Dizem que possui tais meios
Mister Kajuda Amentir!

Será um caso de polícia
Tal situação, a existir.
Por ilegal e fictícia
Não se pode permitir!

Um parêntesis

(Um parêntesis vou abrir
Nos Ecos de um Julgamento,
P’ra convosco discutir
O Escândalo do momento.

Há dias aqui lancei
Um desafio concreto.
Mas segundo o que apurei
Foram palavras pró tecto!

Sem honra e sem brio,
Há presidentes artolas!,
Que ignorando o desafio
Não passam duns cobardolas!!!

Posso já anunciar
Por consequência primária,
Que não se vai realizar
A Assembleia Extraordinária!

Os eleitos pelo PS,
Faltam todos de A a Z!
E a mesma coisa acontece
Com alguns do PSD!

Os MSP, como convém,
Também faltam certamente!
E assim sendo, vê-se bem,
Não há quórum obviamente!

Como fica a autoridade
De quem preside à AM?!
Sendo certo que na verdade
Não tem estofo p’ra estar ao leme!

Demita-se!, Vá-se embora!
Tolera tão grande afronta?!
É bem visível agora
Que o seu cargo nada conta!

Lordelo, Idães e Unhão,
São exemplos a reter,
Entre muitos que não são
Merecedores do poder.

Eleitos oposição,
Quem lhes deu autoridade
P’ra tomarem posição
Segundo a vossa vontade?!

Cúmplices de um dos maiores
Crimes de lesa-autarquia
Traem os seus eleitores
Com enorme cobardia!

É preciso uma mudança
Nas próximas eleições.
Com quem mereça confiança
Seja sério e com co…nvicções.

Ouvi na Rádio local
(Desta vez ela informou)
Qual o valor que afinal
A Câmara já pagou!

Seiscentos e oitenta e três mil,
Os euros que já voaram!
Alguns foram pró Brasil!
E outros por cá ficaram!

Essas verbas destinadas
A custas judiciais!,
Não devem ser questionadas
Segundo as normas legais?!

Pensem nisto, meus senhores,
Soltem-se da envolvente teia.
Deputados cumpridores
Viabilizam a Assembleia.

Este caso recorrente
Já aconteceu no passado,
No dia em que a mesma gente
Preferiu pôr-se de lado!

Foi bem triste o sucedido
Que ainda guardo na memória!
Foi só ela ter partido,
Cantaram todos vitória!!!

Mas que raio de gente é esta
Sem vergonha e tão atípica?!
Tenham dois dedos de testa
Abandonem a política!)



Mais um parêntesis...


E então, já acreditam
Naquilo que o Zé vos diz?
Talvez alguns não admitam
Mas eu vou sempre à raiz.

À raiz das evidências
Que indicam certos aspectos…
Não vou atrás de aparências.
Mas sim de factos concretos.

Como se viu, foi verdade
O fiasco da Assembleia!
Não era apenas veleidade
Criada pela minha ideia!

Não sou o Zé bota-abaixo
Que alguém possa imaginar!
Apenas eu não relaxo
O meu gosto de informar!

Sugiro a quem não gostar
Que eu diga aquilo que é,
Que se habitue a gramar
As profecias do Zé!!!

Depressa se confirmou
O que eu disse, em sua essência!
Houve gente que se empenhou
Pela falta de Comparência!

Sei de acções desesperadas
E sem qualquer cabimento!
Falsas e urgentes chamadas
Em cima do acontecimento!,

Do tipo: “Senhor tal e tal,
O seu filho está doente.
Deu entrada no hospital
Vítima de um acidente!”

“Liguei só para lhe dizer,
Que tem de se vir embora.
Vi a sua empresa a arder
Ao passar por lá agora!”

Terrorismo psicológico!
Isso é combate político?!
Quem tem raciocínio lógico
Terá mesmo que ser crítico!!!

Outros, eram entretidos
Por “agentes” à entrada!
Para que estando distraídos
Não ouvissem a chamada!

Dessa forma conseguiram,
O boicote encomendado,
Felizes porque cumpriram
Com o que lhes fora ordenado!

Porém, já vi consequências
Por força do sucedido!
Perderam, suas excelências
A confiança do partido!

Mas não ficam por aqui
As surpresas do momento!
Vaticínio para si,
O chumbo do Orçamento!

Posso também apostar,
Que hoje quem perde é a Dama!
Projectos não vão passar!
E nem sequer a “derrama”!

De nada vale o recurso
A falsos comunicados,
Se não conta com o concurso
Dos que andavam extraviados.

O concurso p’rós seguros
Não altera a decisão!
Só favoreceu intra-muros
O traidor do Barrosão!

Tratar-se-á de outro saco
Com mais intervenientes?!
Ela não passou cavaco
Para os outros concorrentes!!!

Quanto à Assembleia abortada,
Há-de ter de se fazer.
Visto que já foi marcada
P’ra vinte, se Deus quiser!!!!

Hão-de tentar impedi-la
Recorrendo a vil manobra!
Mas desta vez vai seguir!
E vai ter quórum de sobra!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Tanta obra realizada…


Terminadas as vindimas
E guardado o vinho mosto,
Cá estou eu com as minhas rimas
Versando o tema proposto.

Tantas obras prometidas!!!
Onde estão? Pergunta o povo!
Só promessas coloridas,
Não se vê nada de novo!

Pelos menos, é o que parece
Aos olhos do cidadão,
Que não vê o que acontece
No seio da governação.

Uma gestão consumista,
Danosa para o Município!
Não há verba que resista
Sem governo e sem princípio!

Só marketing e promoção
Em detrimento do resto!
Assim, com toda a razão,
Apresento o meu protesto.

O concelho está em “off”
Por tal gestão infeliz,
Continua o regabofe,
É o Zé quem vo-lo diz!!!

Dei por mim a imaginar
Um filme elucidativo:
O modo de trabalhar
Do actual Executivo.

São sete os protagonistas
Que têm estatuto de artistas.
Três, simples malabaristas!
E três são pára-quedistas.

O outro, se quer saber,
O principal da estorinha
É uma simples mulher
Que se assumiu por rainha!

Só ela é quem quer e manda.
Todos a temem por lá!
Maltrata, pisa, desmanda!
Encarna a rainha má!

Esteve em estágio no Brasil,
Não sei se a aprender macumba!
Mas regressada ao “Covil”
É só pimba, catrapumba!!!

Enganou tanta gente
Com um belo manifesto.
Foi eleita presidente
Mas marimbou-se pró resto!

Com o poder de feiticeira
Nas cortes municipais,
Arranja sempre maneira
Para enrolar os demais.

Com tamanha prepotência
Ninguém ainda a fez parar!
Brinquemos à presidência,
Vejamo-la a funcionar:

Um dia a oposição,
Com calma e muito cuidado,
Quis tratar na reunião
Do que fora programado.

(FF) Mas qual o quê meus senhores?!
Não estejam tão enfadados.
Conheço os meus eleitores,
Gostam de ser enganados!

(LL) Mas existe o “Compromisso”
Da campanha eleitoral!
(FF) E eu ralada com isso
São crentes no Pai Natal?!

O engenheiro aturdido
E vermelho como o peru:
(LL) Quer dizer que o prometido
Enfiou-o no…no… baú?!

(FF) Não sei pra quê chatear-me,
Ai se me sobe a mostarda!
Não vai conseguir moldar-me
Nem com uma Lima bastarda.

Foi a vez do comandante
Relembrar obras vitais:
(C) Uma ETAR tão importante,
Estradas municipais….,

(C) A piscina da paixão!
O Palácio da Justiça!
Obras que em primeira mão
Que senhora trouxe à liça!

(FF) Está maluco meu amigo,
Que ideias hilariantes!!,
Preocupo-me é comigo
E as farras com os apoiantes!

(FF) O resto passou à história.
Isso do fez ou não fez…
O povo não tem memória,
Votava em mim outra vez!!!

(FF) A piscina? Não merecem!
Desejei-a muito um dia!
Mas já que não reconhecem,
Nadem em banho-maria.

(FF) Se eu pudesse eclodiria
A que existe e nos orgulha!!!
Só assim admitiria
Que “sou mesmo uma grande pulha”!

(FF) Quanto à estrada do Marinho,
Ficou muito bem assim.
Bem sabe que o fulaninho
Não me foi fiel a mim!

(FF) Um palácio da justiça?!
Pra quê gastar tais dinheiros?
Pra me fazerem (in)justiça
Serve o quartel dos bombeiros!

(FF) Quer que construa outra ETAR?
Que arrebente a actual pelos tampos.
E se alguém não se aguentar
Que vá obrar para os “Campos”!

Entrou em cena o doutor
Já farto daquela seca:
(DR.) Vamos de mal a pior,
Já vejo o estádio careca!

(DR.) Tanta falta de respeito,
Que eu não acho nada ético!
Quando vai levar a efeito
O tal relvado sintético?

(DR.) Dizia-se que era em Agosto,
Fim de Outubro…francamente!
Deve ser mesmo a gosto
Da Senhora Presidente!

(FF) Não perca tempo com crítica
Por coisas tão comesinhas.
Deixe-se lá de política,
Vá tratar das criancinhas!

(FF) Posso até ser prepotente
Não vou conceder mais baldas.
Enquanto eu for Presidente
Não faço mais um das Caldas!

(FF) Nem vale a pena protesto
Pois é minha a liderança.
Já rasguei o manifesto,
Só quero agora vingança!!

Riem-se os malabaristas
Sempre que a rainha fala.
Saem os pára-quedistas
Sentindo-se a mais na sala.

E então, sem fazer alarde
Para não gerar confusão,
Numa atitude cobarde
Não vão tomar posição?!

Sou bem tolo! Eu sabia!
Deve pensar cada um:
(V-PSD/PS) “Sem pelouro... em minoria...
Ela não me liga nenhum!”

Com um sorrisinho canalha
Falou ela de imediato:
(FF) Livres daquela escumalha,
Vamos a vias de facto:

(FF) As rotundas estão despidas.
Que dirá quem por cá passa?
Temos de tomar medidas
De preferência de graça.

Os Reis governam os seus reinos.
Portanto, sem alarido.
(HR) Vamos ao campo de treinos
E o caso está resolvido!

(HR) Se o estádio já não tem relva
O campo fica parecido.
E quando for uma selva
É mais fácil ser vendido!

(HR) Dará sempre uns bons tostões,
Algum pra nós à partida.
A não ser que “Os Milhões”
Nos possam estragar a vida!!!

(HR) Mais um grande hipermercado
Fica lá que é uma beleza,
Devidamente aprovado
Para graça de Sua Alteza!

(FF) Muito bem Senhor Doutor,
Pode sentir-se orgulhoso!
Brindemos, mas com licor
Porque o seu vinho é perigoso!!!

Após resposta a sessão
Falou de novo a rainha:
(FF) Estou farta de uma questão
Que me dá cabo da pinha!

(FF) Prometi distribuir
Trezentos e sessenta mil contos,
Estou cansada de ouvir
Aqueles trinta e dois tontos!

(FF) Pagar p’ra que façam obra?
Era só o que me faltava”
O dinheiro não me sobra
Senão, eu bem o gastava!!!

(FF) Eles bem podem berrar…
Eu não lhes passo cavaco!
Penso mesmo edificar
O tal “Maço de Tabaco”!

(V-SP) Isto mesmo, bela malha,
É a decisão aprovada!
É assim que a outra maralha
Vai ver que não risca nada.

(FF) Sinto-me tão ofendida
Como um honrado gatuno,
No dia em que fui proibida,
De comprar a casa do Nuno!

(FF) Eu ganhava um dinheirinho
Como faz qualquer nobre!
Dava-me um certo jeitinho
E não punha ninguém mais pobre!

(FF) Eles não esperam pela demora
Por tudo o que me fizeram…
Estou-lhes com uma raiva agora,
Vão ver com quem se meteram!

Queria mama a interesseira!
Desta vez perdeu aos pontos
Mas há-de encontrar maneira
De ganhar os 50000 contos.

É batida no ofício
E tem muita habilidade!
O facto é que esse edifício
Foi vendido pela metade!

Sem ninguém lhe fazer frente,
Continua tudo bem.
Ele sempre omnisciente,
Os outros dizendo ámen!

Mas não se pense contudo
Que são anjinhos leais
Há sempre um desejo mudo
De querer subir algo mais….

Ela bem deve saber
Os bons amigos que tem
E que por certo hão-de querer
Algum retorno também

Mas com essa convivência
Todos têm a ganhar.
Só precisam de paciência
Pra ninguém se chatear

O Brunito, pobrezinho,
Que não se passa de um capacho,
Sendo herdeiro do paizinho
Só quer segurar o tacho!

Abusa da confiança
Com um à vontade, canudo!
Traz pra autarquia a criança
Com direito a ama e tudo!

O Garçon vai trabalhar,
Não por aquilo que fez!
Mas serve para acautelar
A ascensão do número três!

Não foi recrutado à toa,
E deve ser bem astuto!
Para proteger a Patroa
Vai querer cobrar tributo!

O Camisas, interesseiro,
Mais fino do que parece,
Fartinho de ser terceiro
Já pisca o olho ao P.S.

Aqui, em primeira mão,
Esta notícia é lançada!
E a fonte de informação
Veio do próprio emanada!

Da mesma fonte irradia,
Que a nossa rainha agora,
Ameaça que qualquer dia
Bate a porta e vai-se embora!

Isto parece um THEATRUM!
Mas que grande “FORUM” este!
Trinta mil contos de factum
Valem as luvas que veste!!!

Ele vendeu bem o voto
Perante instâncias legais!
Mas que negócio maroto
Para enriquecer ainda mais!

Uma estrutura de “IMPACTO”
Mesmo juntinho à Igreja!
Considerando esse facto,
Não haverá quem tal veja?

Ninguém controla afinal,
A bem da população,
Quem nos governa tão mal
E fica sem punição?

Verbas botadas ao vento
Em festas e eventos tais.
Adia-se o saneamento
E obras fundamentais!

E com tal loucura ao rubro,
Só pra causar sensação,
O dia 5 de Outubro
Foi só mais uma ocasião!

Ergueu uma grande barraca
Pra acolher os convidados
Merecedores de uma placa
Por méritos alcançados!

Um lindo e branco chapéu
A dita coisa cobria.
Pensei: “- Olha lá que lindo véu
Pra enfeitar a autarquia!”

Resolvia, e com leveza,
Um erro tão comentado.
Dava uma certa beleza
E ocultava o espelhado!

Outra festa?! Ainda me lembro,
Teve o seu auge em Sendim!
Aconteceu em Setembro
E a história passou-se assim:

Reuniu-se a Confraria
Dos Vinhos da Região,
Para com pompa e magia
Fazer a entronização!

Lindas fardas, a estrear,
Pra todos os entronizados,
Pró município pagar?
Devemos ficar calados?!

Muito havia pra dizer,
Por hoje vou-me calar.
E quando me apetecer
Voltarei para “ajudar”!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Hoje acordei bem disposto...


Hoje acordei bem disposto
E em casa, no meu conforto
Tal como havia proposto
“Ofereço” um vinho do porto.

A história que vou contar,
Verdadeira, não é léria!...
É para Agente pensar
Pois envolve gente séria!...

Tão séria, que o comandante
E guarda do material,
Ocupa cargo importante
No elenco Municipal!

Não é um cargo qualquer!
Pois tem douradas divisas!
Na terra, se quer saber,
Tem por alcunha “o camisas”.

Então, o que se passou
E que deve ser contado?
Chamadas que alguém escutou
Mal foram feitas de lado!

Segundo o Zé apurou,
Não interessam a ninguém! (?)
Mas a Pê Jota visitou
Na fábrica um armazém.

Tanto Porto Contrafeito!
Pura falsificação!
Mas rotulado a preceito
Na máxima perfeição!

Directamente envolvido
Na rotulagem das vinhas,
O Dito, ao ser surpreendido,
Puxou pelos seus Pergaminhos.

Tem jeitinho pró direito
Que não levou afinal
Não precisou, paro o efeito,
De medicina legal!




O seu título de doutor (?)
Ajudou bastante nisto.
Por falso, ainda é pior
Que o primeiro-ministro!

Declarou ser inocente:
“Num fui contrabandista!
Mixordeiro! Francamente!
Acham assim tão artista?”

“Sou um homem respeitado
Um conhecido empresário
Autarca muito estimado,
Não sou um qualquer vigário!”

“E os selos?” Perguntou
Um polícia algo intrigado.
“Todos falsos! Já pensou,
Quanto ao fisco foi roubado?!!”

“Não sabia”, disse ele!
“Pensei ser tudo legal
Ponham-se na minha pele
É produto nacional!”

“Vinho bom!, não me desminta,
Um verdadeiro tesouro!”
“Só se for da sua quinta
Sobranceira ao Rio Douro…”

“Diga lá: Mas afinal,
Para quê tão grande stock?!”
“São prendinhas para o Natal.
Dá à empresa outro enfoque!”

Um vinho de qualidade!
Uma camisa! Excelente!
“Mas com tanta quantidade
Embebeda toda a gente!”

“Cheira-me a negócio sujo
Metido neste baralho!”
“Compro por grosso, não fujo,
As sobras vendo a retalho.”

“E se houver algo ilegal
A culpa não será minha.
Fui enganado. Afinal
Eu nem sabia o que tinha!”

“E nunca fui produtor,
Não tem nada haver comigo!”
“Calminha senhor doutor
Já está preso o seu amigo!”

“Gente boa! Na prisão
Construí um alambique.
Faz água-ardente. E então,
Precisa que lhe explique?”

“Com qualquer fruta excedente
(Deixou a todos confusos!)
Pois com uma bela água-ardente
Embebedou os reclusos!”

“Esse sim, um socialista,
De facto Sempre Presente!
Um preso nada egoísta,
Amigo de toda agente”!

“Não esta só o senhor doutor,
Há muitos mais envolvidos.
São, a contar com o senhor
Duzentos os arguidos!”

Apesar das evidências
O caso foi arquivado,
Não sei se por influências
Do vinho que foi levado!

Entretanto, soube o Zé,
Extraíram-se certidões,
Que indicam até
Existirem mais razões…

Foi com muita pena minha
Que ao saber disto pensei:
“Nunca tive uma prendinha
Nas camisas que comprei!”

O que vale é a Cooperativa
Ter bons vinhos para vender.
Uma boa alternativa
Com a bênção do chanceler!

Mais um caso conhecido
Entre tantos no país
Em que ninguém vai punido
É o Zé quem vo-lo diz.

Pela experiência acumulada,
Num ramo que dá pastel,
Sugiro a nossa pomada
Com a marca “Fatifel”!

Por hoje termino então,
Pois acho que tenho dito,
Saudando a iluminação
Do palácio de granito.

O meu blog está a chegar
P’ra me lerem mais e mais
Na próxima irei falar
Das obras municipais.

Depois de tão longa ausência...

Depois de tão longa ausência
Estratégica, ou por opção,
Esgotou-se-me a paciência
Vendo as coisas como estão…

Entendi chegada a hora
De voltar à minha crítica,
Já que as sondagens agora
Dão mudanças na política!

Sinto o cheiro da mudança!(?)
Pois que nada foi cumprido.
Esfumada toda a confiança
Por Ela nos ter traído.

O Concelho está parado!
Não se vê investimento!
Sobe o valor facturado
Da água e saneamento!?

Estamos todos a pagar
Para aumentar a poluição?!!
E sem ninguém contestar
Nem sequer a oposição?!!

São esgotos a céu aberto
Por todo o lado, à vontade!
Um deles aqui tão perto,
Em plena “Portas da Cidade”!

Que matam a fauna e a flora,
Poluindo os lençóis freáticos!
E que incomodam quem lá mora
Com seus cheiros aromáticos!

Belo cartão de visita
Junto ao palco dos eventos!
É vergonhoso e irrita
Ver isto nos pagamentos!




Feira de Maio passado
Com milhares a passear
E a barraca do fado
Montada nesse lugar!

A confraria do Vinho,
Depois os “Avós e Netos”,
Sorvendo aquele cheirinho
Viam passar os dejectos!!!

E ainda outros eventos
Até a volta a Portugal!
Que pensa nesses momentos,
Quem nos visita, afinal?!

A televisão esteve cá,
Pois é isso o que ela quer.
Se a gestão é boa ou má,
Não preocupa a mulher.

Passeios e jantaradas,
Revistas e foguetório,
São despesas que somadas
Dão um grande relatório!...

Aposta tudo na imagem,
Só depois vem o Concelho,
Pois conta com a vassalagem
Que lhe rende o aparelho.

Foi lindo na televisão
Ver a Dita, tipo artista,
De sapatinhos na mão
P’ra calçar o jornalista!

Ela quis mesmo calçá-lo!
Era p’ra ele o presente.
Recusou! Que grande galo
Apanhou a Presidente!




Seria lindo esse seu gesto,
Servia bem os seus fins!
Mas mais lindo ao cabo e ao resto,
Era pôr-lhe a Ela uns patins.

Ou uma bicicleta,
Na qual ganharia aos pontos
Justificando na meta
Ter gasto uns cem mil contos!!!

Será lícito esbanjar
Recursos municipais,
Para o povo castigar
Com impostos mais e mais?!!

Pergunto aos senhores deputados
(Que nisto são tão culpados!):
Não se sentem envergonhados
Por serem uns pau-mandados?

Foram eleitos pelo povo
Que sempre aspira o melhor,
Não se vê nada de novo
Vamos de mal a pior!

Vendem-se por tudo e por nada
Pensando que vão lucrar!
Caem na teia tramada
De quem os sabe levar!

Acuso alguns presidentes
De Juntas de Freguesia,
Que à custa de alguns “presentes”
Venderam-se, quem diria!!!

Basta de crerem nas Estórias
Que lhes impinge a Faticha,
Que a pretexto das Vitórias
Vai à conquista da Lixa!




Pode ser por devoção.
Mas dou-vos esta premissa:
Que “pelo sim, pelo não,
Até lá assiste à missa!

A festa quer controlar,
Ser vista e ser chamariz,
Ser popular para reinar,
É o Zé quem vo-lo diz!

No Jornal de Figueiró,
Com a caneta na mão,
Falou da Lixa e não só
Visando mais projecção!

Parece mesmo obsessão.
Tanta vaidade e mania.
Que pediu nova edição
Do Boletim da Autarquia!!!

Para distribuição total
Sem crítica e sem percalço,
Junto à “Volta a Portugal”
E do certame do “Descalço”!

Tudo isto é muito dinheiro
Que não foi orçamentado!
Como vai o Tesoureiro
Ver isso justificado?!!

E assim, airosamente,
Gastando verbas à toa,
Nunca é a presidente
Controlada por Lisboa!!!

Por hoje vou terminar,
Estou cansado. Quase morto.
Quando voltar vou falar,
Do caso “Vinho do Porto”.

VOLTEI!

ZÉ DO BUSTELO

Muitos me julgaram morto!
Mas apenas me afastei
E vendo tudo tão torto,
Não me contive, … voltei!

Desiludam-se os que acharam
Que o Zé saíra de cena
Pois se em tal acreditaram
São mesmo dignos de pena

Escrevo quando me apetece
Sempre foi o meu cariz
E se há tema que merece
É o caso do Assis

Foi a dezasseis de Maio
Do ano dois mil e três
Em que o dito papagaio
Falou com tanta altivez!

Que motivou no momento
A ira dos clãs do Paço
Gerando-se um movimento
Para lhe acertar o “passo”

Quis varrer mas foi varrido
Sem honra e sem protecção
Chegou muito convencido
Foi corrido como um cão

Nem sequer na sede entrou
Prontinha p’ro receber
Foi na Rua que apanhou
Como se fora um qualquer

Prepararam-lhe um jantar
Que foi servido a preceito
E para nada lhe faltar
O menu era perfeito

Tinha entradas variadas
E “vinhos” da região
Batatinhas salteadas
A acompanhar o Cação

A carne era de primeira
Tão boa que até me “babo”
Vitelinha à Brasileira
Tão “famosa”, ao fim e ao cabo

Assado em forno de lenha
À moda do Zé do
Pelo grande-chefe d’Azenha
Com batatinhas à murro

P’ra desenjoar do molho
Sugeriu o alfaiate
Uma sopa de repolho
Com batata e abacate

Também houve um digestivo
Da vide e bem generoso
Servido com o objectivo
De aquecer bem o piroso

Veio então a sobremesa
Um bom queijo e Pão-de-Ló
Um trouxa-de-ovos nobreza
Mais um docinho da avó

Alguém grita: Oh pessoal
Ninguém arrisca um discurso?
Está aqui mais de um canal
Para filmar aquele urso

Felizes os oradores
Gritaram discursos sérios
À voz dos agitadores
Só falavam impropérios

O conviva em embaraço
Já mal se tinha de pé
Terminou com um bagaço
E o indispensável café

Por “amor” ao convidado
(Quase ninguém acredita)
P’ra ir mais bem “tratado”
Atestaram-lhe a marmita

O pior estava p’ra vir
Era a hora de pagar
Pois ninguém quis assumir
A despesa do jantar

Deu-se então a confusão
Com as ideias compostas
Sem contentor nem vidrão
Puseram-lhe o lixo às costas

Eis que chegou a polícia
Trinta minutos volvidos
Achou não haver malícia
Estavam apenas “bebidos”

Era grande a “embriaguez”
Em pleno Campo da Feira
De azeite com acidez
E “veneno” de Oliveira…

Alguém tinha que pagar
Pois o jantar foi servido
Todos se puseram a andar
E o mártir foi corrido

O dono do restaurante
Instigou o convidado
A levar para diante
Uma queixa pelo passado

Mas o Santinho de Amarante
Visando acender ao Céu
Declinou num instante
Um direito que era seu

Não importa o sucedido
Se era direito ou torto
Não queria ser distraído
Do assalto à Câmara do Porto

O dono do restaurante
A braços com o prejuízo
Decidiu levar avante
Um processo p’ra juízo

Testemunhas, só imagens
Já que ninguém quis falar
Receosos das chantagens
Dos caciques do lugar

Não foi feliz a justiça
Com imagens tão reais!!!
São influências da feitiça
Ou cá o Zé vê de mais?

Bem à moda portuguesa
Quem se “lixa” é o mexilhão
Quem manda fica em beleza
Aplaudindo a decisão

Três são o bode expiatório
P’ra justiça ser cumprida
Mais quem paga e o do escritório
Lá da esquina da Avenida

Quanto aos casos a julgar
Vão ter um final feliz
Não há mais nada a esperar
É o Zé quem vo-lo diz.