quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Ecos do Julgamento

Escrever p’ra vos “ajudar”
É essa a minha missão:
Esclarecer, interpretar …,
Promover a discussão…

Acordar as consciências
Adormecidas que estão!
E sem quaisquer reticências,
Dizer sim, ou dizer não!

Não sirvo a qualquer partido,
Nem a interesses instalados.
Assim, descomprometido,
“Chuto” p’ra todos os lados!

Perplexo, não entendo
O silêncio dos visados!
Palavra, não compreendo,
Porque estão assim calados?!

A Chefona do aprisco
Como uma truta atonada,
Fingindo não ver o isco
Prefere ficar calada!

Seguindo a mesma estratégia
Os outros, quais carneirinhos
Seguindo uma ordem régia
Também ficam caladinhos!

Diz de modo eloquente
Um provérbio “Sempre Presente”
“Todo aquele que não se sente
Não é filho de boa gente”!

E a cultura popular
Que afinal ninguém desmente
Leva-me mesmo a pensar
Quem se cala, consente!

Pode ser uma maneira
De ver se eu fico calado!
Porem, queira Ela ou não queira,
O Zé será publicado…

Há tanto para acrescentar
A esta novela LÉGAL
Vamos então começar
Outro episódio real.

Veremos cenas à toa
Em dois cenários porreiros:
O gabinete da Patroa
E o tribunal dos Bombeiros!

Certo dia, o Edgarzinho,
Sendo chamado a depor,
Tremendo qual cachorrinho
Mentiu sem qualquer pudor!

(J) Ouvindo-o, deu-me a impressão
Que é doente neurológico
(Ed) Não, só foi o coração,
Foi só por isso, é lógico!

Pudera, tinha mentido
Em tudo aquilo que disse
Ate eu aturdido
Ao ver tanta canalhice !

Em seguida, o oficial
Chamou outra testemunha
Logo o juiz principal
Intervém como se impunha !

(J) Senhor Selminho industrial:
Pense bem, mas tome nota!
Mantém perante o tribunal
O que disse na Pê Jota?

(Sel) É claro que vou negar,
Não sou nenhum idiota!
O que disse foi a brincar
Quando depus na Pê Jota!

O juiz, sem hesitar
E sem mais qualquer murmúrio:
(J) Oiça bem: Vou-lhe instaurar
Um processo por perjúrio!

O Landinho da ferragem
Com seu ar de Maioral,
Num jogo de linguagem
Irritou o tribunal!

(J) Vou levantar-lhe um processo
Por causa fundamentada!
(Lan) Bem, se acha que eu mereço…
Só que isso não vai dar nada!

Surpreso, franze o nariz
Até mudando de cor,
Responde então o juiz:
(J) Hum! Hum! Douto sabedor!...

Comportou-se bem ao jeito
Da Assembleia Municipal
Faltando assim ao respeito
Ao juiz e ao tribunal

Se Ele fora analfabeto
Dir-se-ia, pouco astuto!
Mas assim só deu aspecto
De ser um analfabruto!

O Melitos de Lagares
Na hora de responder,
Com as mãos nos bolsos, deu ares
De estar num tasco qualquer!

(J) Mãos p`ra fora, rapidinho,
(Ordena-lhe o Magistrado)
Mais respeitinho, juizinho!
Não seja mal-educado

Só vaidade desmedida
Que o bom senso lhe baralha!
Se hoje está bem de vida,
Que agradeça a quem trabalha!

O Manel, ex-candidato,
(Quem diria no passado!)
Defendeu naquele acto
Quem houvera condenado!

(Man) Se eu dizia mal outrora
Era o debate político!
Já não se enquadra e agora
Entendo não ser mais crítico!

Chocado, o Procurador,
Só foi capaz de dizer:
(Proc) Não há gente, em rigor,
Independente do poder!!!

(Proc) Mas que conclusão fatal
De suas palavras ocas!
Os políticos, afinal,
São mesmo como as minhocas!

Realmente, dá que pensar!
Mas, no caso do Manel,
P´ra Maderne se salvar
Deverá ser-lhe fiel!

Mas ainda há gente especial
Entre tantas cabeças tontas.
A Jurista, tão Leal!
A Trezinha das contas! (…)

Precisaram de coragem
No contexto da Autarquia.
E de uma grande bagagem
P´ra enfrentá-la dia a dia!

Gente séria! Gente boa!
Gente honrada ao fim e ao cabo,
Que mesmo sendo a Patroa
Não vendem a alma ao diabo!

O cenário muda então.
Tem por fundo a presidência,
Onde há cenas de pressão
De coação e prepotência!!!

O Bruninho qual paquete,
Chamou a jurista à frente
Para ouvir um raspanete
Da senhora Presidente.

A Dita, tinha a seu lado
Formando brava matilha
O notário reformado
E o Barbeiro de Sevilha.

Sempre Leal, prontamente,
Como lhe fora exigido,
Foi perante a presidente
Certa do dever cumprido.

O notário reformado,
Levanta-se uma e outra vez.
Braços no ar indignado:
(Not) Oh Doutora! O que você fez!

(Not) Você quer condenar
A Senhora Presidente?!
(Zé) Logo após, põe-se a ralhar
À Patroa altivamente

Sentindo-se sempre apoiada
Nas maldades que falou!
Mas Leal, sempre calada,
Sem dar resposta, chorou!

Logo chamada a seguir
Veio a Trezinha das contas,
Que p´ra não se deixar cair
Segura os nervos pelas pontas.

Com toda a fúria, a Madrinha
Lançou-se como um foguete
Sobre a indefesa Trezinha
Com um bruto dum raspanete!

Com raiva, enrugando as peles
(FF) Estou farta de lhe dizer
Que na verdade não passa
De uma contabilista reles!

Sem se deixar abater
A Trezinha tudo ouviu
E sem nada a responder
Pediu licença… e saiu!

Chegou a vez do Serginho
Ser chamado ao beija-mão:
(FF) Veja se tem juizinho
No que vai dizer ou não…

(FF) Será que vai enterrar-me
Quando for ao tribunal
Como aquelas duas pandorcas?
Você não se porte mal!

A verdade é que de facto,
Assim como um passarinho,
Temendo as garras do gato
Portou-se como um anjinho!

Tão Cândida e obediente,
Entra a próxima da fila:
(Can) Diga Senhora Presidente
Em que posso eu servi-la?

(FF) Brevemente vais depor.
Sabes o que eu quero de ti?
Que negues que o Costa traidor
Jamais trabalhou aqui.

(FF) Sabes que eu sempre abafei
Os trabalhinhos secretos
Que fazes, infringindo a lei
P´ro engenheiro dos projectos…

Com Candura e gratidão
Cumpriu como o exigido!
E o Juiz disse então:
(J) Falou bem, mas eu duvido!

(J) Vai voltar ao tribunal
Para uma acareação
A testemunha Leal,
Pois tem outra posição!

Pareciam duas gazelas
Olhando-se frente a frente!
Estando escrito na cara deles
Quem fala certo e quem mente!

Duas noites não dormiu
A Candinha tão infeliz
Mas de nada lhe serviu
Não convenceu o Juiz!

A mulher da bofetada
No passado corredora,
Tão bem mentiu descarada
Para agradar à Senhora!

Confirmou ao tribunal
Que ao Costinha nunca o via,
Pois trabalhou na Central
E nunca na Autarquia!

(Proc) Na Pê Jota, sabe bem,
Declarou tudo o contrário!
Pensa que brinca com quem?
Isso é um acto temerário!

Foi na altura em que pensou
Que a Patroa não voltava,
Só por isso é que falou
De outro modo não falava!

Numa saída infeliz
E grande descaramento
Ousou pedir ao juiz:
(Le) Esqueça esse depoimento!

Logo no fim, à saída
Três pessoas sem mais nada
Passaram-lhe uma batida
De mentirosa e descarada!

Chega ao Palácio feliz
Nem disfarça um sorrisinho!
(Le) Portei-me como uma actriz
Acho que tenho jeitinho.

(Le) Mereço um bom elogio
Pois portei-me lindamente
(Zé) E num total desvario
Foi escovar a Presidente

Pega então numa bandeja
Com um suquinho de laranja
Pensando que o que deseja
Certamente vai ser canja.

Lá foi ela sorridente
E sem que alguém lhe pedisse.
(Le) Então senhora Presidente
Gostou daquilo que eu disse?

(FF) Cala-te, falas-te de mais
(Zé) Corou que nem um pimento!
É daquelas coisas tais
Que não se esperam no momento!

E atarantada na hora:
(Le) Mas… Senhora Presidente…
(FF) Vai lá, vai, vai… vai-te embora
E ela saiu, tristemente!


MAIS UM CHEIRINHO PARA OS NOSSOS LEITORES


Vamos à continuação
Deste longo folhetim,
Que pela sua dimensão
Está muito longe do fim!

Não se restringe a “Felgueiras”!
Também passa por Bragança!,
Pois há denúncias pioneiras
Que têm que entrar na dança!!!!

Sabe de tudo o TONY!
Assistiu ao cozinhado
Então pergunto-lhe aqui:
Porque é que estás tão calado?!

Até o seu disco duro
Foi por Ela apreendido,
E todo o conteúdo obscuro
Está num banco bem escondido!

Se a PGR informou,
Porque então não “aparece”?
Serão ordens que acatou
P’ra protecção do PS?!

É um assunto delicado
Para assumir, eu reconheço.
Vi-o um dia tratado
Nas páginas do “Expresso”.

Segundo alguém da RESIN
Foi falado abertamente
Do Saco azul e seu fim
No Ministério do Ambiente!

Quem dessa pasta provém?,
Hoje é o Primeiro-Ministro!
E, por isso, não convém,
Que se mexa muito nisto!!!

Foi por tal cumplicidade
Que Ela voltou do Brasil?
E com toda a impunidade
Candidatou-se a Edil?

Quem Lhe terá garantido
O regresso assim imune?!
Deveria ser detido,
Condenado! Não ser impune!!!

Reuniu-se o tribunal
Com grande prioridade!
E em sessão especial
Deu-Lhe toda a liberdade!

Que me perdoe a Juiz
E não me interprete mal
Penso que foi infeliz
Mas quem manda é o tribunal!!!

Era justa a preventiva
No caso Dela em apreço,
Pois que forma abusiva
Virava as provas do avesso!

De volta ao Executivo
Ordena práticas tais!
Já vi gente no arquivo
Com luvas medicinais!!!

Será que ninguém quer ver
Que Ela só faz afinal,
Aproveitar-se do poder
Na Câmara Municipal?

Para provas destruir!
Coagir os arrolados!
E os cheques emitir
Para os seus advogados!!!

Tem de ser mesmo ceguinho
Quem não vê a realidade!
Ou interessado amiguinho
Em que se oculta a verdade…


Conselho mui incisivo
Dirijo ao Senhor Professor
Ao Engenheiro e ao Doutor:
Demitam-se do executivo!!!!

O Garçon e o Reizinho
A quem dá cabo da pinha:
Sigam o mesmo caminho
Deixem-na cair sozinha!

Não será nada difícil,
Que excelente ocasião!
É como enviar um míssil
Em rota de colisão!

Será a forma de cortar
Tanto mal pela raiz.
E só terão a ganhar
É o Zé quem vo-lo diz!

Com coragem, verdadeiros,
Candidatam-se de novo.
E então serão os obreiros
Das aspirações do Povo!

Mais um Ouuuuupa

Tenho vindo a analisar
Com especial atenção
O papel nada exemplar!,
Da chamada oposição!

Os laranjas finalmente
Acordaram. Positivo!
E os outros? Francamente!
Saiam do preservativo!

Em relação ao PS,
É fácil de observar.
Na verdade, o que acontece,
Cada qual quer-se safar.

Há tanta gente envolvida
E a quem o assunto incomoda,
Com cagaço que a arguída,
De má, parta a loiça toda!

Desde Lisboa a Bragança,
Matosinhos e não só,
Felgueiras entrou na dança
Com Fundão e Alijó…

Só assim é compreensível
Vê-La a Ela tão segura!
Senão, seria impossível
Que não caísse de madura!

Desde as mais altas esferas
Até à raia miúda,
É claro que deveras
Ela tem total ajuda.

Bem pior do que pensais!
Mais forte que os sindicatos,
Mobiliza mais e mais
Quem é cúmplice dos seus actos?

Por exemplo: O Engenheiro
O mandão da Concelhia!
Porque o tem ela na mão?
Favoreceu-o certo dia!

Permitiu que construísse
Com o dobro um pavilhão.
E agora? Que chatice!
Não pode falar, pois não?

Como esse haverá bastantes.
Estou certo? Nem se pergunta!
E alguns desses meliantes
São Presidentes de Junta!

Envolvendo-os nessa teia
A espertalhona previa,
Ter controle sobre a Assembleia
Mesmo estando em minoria!

Não é verdade o que eu digo?
Tenham lá o atrevimento
De lhe darem por castigo
O chumbo do orçamento?

Mais ainda: sexta-feira,
P’ra Assembleia acontecer,
Queira a Madame ou não queira
Haja quórum, quero ver!

Pelos votos recolhidos,
Vocês são oposição.
Não queiram ser uns vendidos,
Sejam dignos da missão.

Regresso mal calculado
Por quem a ajudou a vir!
E agora, desesperado,
Tomara vê-la partir!

Há tanta gente influente
Com medo da dita cuja,
Desejando certamente
Que a fulana um dia fuja!

Não será, posso sentir,
Condenada no País!
Antes fazem-na sair
É o Zé quem vo-lo diz!

E é bom que tal aconteça
Para bem das instituições,
Vindo a justiça à cabeça
Que está tão sujeita a pressões…

O que perde a Autarquia
À luz do profetizado?
Alguém que no dia a dia
Apenas a tem lesado!

Vejamos bem a questão:
Como pode a Presidente
Exercer bem a gestão
Estando quase sempre ausente?!

Prosseguindo o objectivo
De provar a sua inocência(?!)
Controla o executivo
Só à sua conveniência.

Metade do tempo útil
Está a arguída em tribunal
Tempo pago! Mas inútil
Para a Câmara Municipal!

De regresso ao gabinete,
Qual fera aguçando as unhas
De uma a uma submete
À tortura, as testemunhas!!!

Que tempo lhe resta afinal
Para exercer a presidência
Da Câmara Municipal
Com rigor e competência?

E quando a fuga se der
Quem vai ressarcir o Estado
Das verbas, que a meu ver,
São crédito mal parado?!

Património já não tem!,
Passou-o para outro lado
E um dia destes alguém
Penhora-Lhe o ordenado…

Talvez mesmo a sua irmã
Que nas partilhas foi extorquída
Queira forçar a vilã,
Para que seja ressarcida!

Não julguem que escrevo à toa
P’ra apenas insinuar.
Não sou o tipo de pessoa
Que fale só por falar.

É muito sério o que eu digo!
Não são palavras à sorte!
Sabem que ela tem consigo
Um terceiro Passaporte?!


Foi emitido no Rio
Pela Polícia Federal!
Não é nenhum desvario
Nem fofoca policial!

P’ra desviar atenções
Mostra-se sempre empenhada
Em desenvolver acções
Para não ser condenada.

Com o maior despudor
E p’ra melhor se sair,
Contratou o treinador
Oliveira Kajuda Amentir!

No escritório da Avenida
Mister Kajuda Amentir,
Pressiona! Intimida!,
Ao seu jeito de intervir!

Antes de serem ouvidas,
Testemunhas sem excepção,
São nos treinos envolvidas
P’ra aprenderem a lição!!!

Mister Kajuda, ao demais,
Percorre toda a cidade,
Açambarcando jornais
P’ra ocultar a verdade!

Mas esse gasto tamanho
Vai recuperá-lo o técnico,
Pois que na casa-de-banho
Poupa papel higiénico!

Mui feliz o timoneiro,
Deve ter grande prazer!
Sempre que limpa o traseiro
Ao retrato da mulher!

Na mais recente tiragem
Precisou, Mister Kajuda,
De recorrer à vassalagem
De alguém que lhe desse ajuda!

De Regilde, uma das tais
Outra Babosa, empenhou-se.
Compraram muitos jornais
Mas o Zé antecipou-se!

Notei que a Rádio local
Mal se tem pronunciado!
É receio factual
Ou silêncio calculado?

Seja o que for, Meus Senhores
Que conta neste baralho,
Ponham de lado os tremores
E façam um bom trabalho.

Tenho visto neste meio
Muitas pessoas lacónicas,
Que não falam por receio
Que haja escutas telefónicas.

Fundamentados receios
Aconselham prevenir.
Dizem que possui tais meios
Mister Kajuda Amentir!

Será um caso de polícia
Tal situação, a existir.
Por ilegal e fictícia
Não se pode permitir!

Um parêntesis

(Um parêntesis vou abrir
Nos Ecos de um Julgamento,
P’ra convosco discutir
O Escândalo do momento.

Há dias aqui lancei
Um desafio concreto.
Mas segundo o que apurei
Foram palavras pró tecto!

Sem honra e sem brio,
Há presidentes artolas!,
Que ignorando o desafio
Não passam duns cobardolas!!!

Posso já anunciar
Por consequência primária,
Que não se vai realizar
A Assembleia Extraordinária!

Os eleitos pelo PS,
Faltam todos de A a Z!
E a mesma coisa acontece
Com alguns do PSD!

Os MSP, como convém,
Também faltam certamente!
E assim sendo, vê-se bem,
Não há quórum obviamente!

Como fica a autoridade
De quem preside à AM?!
Sendo certo que na verdade
Não tem estofo p’ra estar ao leme!

Demita-se!, Vá-se embora!
Tolera tão grande afronta?!
É bem visível agora
Que o seu cargo nada conta!

Lordelo, Idães e Unhão,
São exemplos a reter,
Entre muitos que não são
Merecedores do poder.

Eleitos oposição,
Quem lhes deu autoridade
P’ra tomarem posição
Segundo a vossa vontade?!

Cúmplices de um dos maiores
Crimes de lesa-autarquia
Traem os seus eleitores
Com enorme cobardia!

É preciso uma mudança
Nas próximas eleições.
Com quem mereça confiança
Seja sério e com co…nvicções.

Ouvi na Rádio local
(Desta vez ela informou)
Qual o valor que afinal
A Câmara já pagou!

Seiscentos e oitenta e três mil,
Os euros que já voaram!
Alguns foram pró Brasil!
E outros por cá ficaram!

Essas verbas destinadas
A custas judiciais!,
Não devem ser questionadas
Segundo as normas legais?!

Pensem nisto, meus senhores,
Soltem-se da envolvente teia.
Deputados cumpridores
Viabilizam a Assembleia.

Este caso recorrente
Já aconteceu no passado,
No dia em que a mesma gente
Preferiu pôr-se de lado!

Foi bem triste o sucedido
Que ainda guardo na memória!
Foi só ela ter partido,
Cantaram todos vitória!!!

Mas que raio de gente é esta
Sem vergonha e tão atípica?!
Tenham dois dedos de testa
Abandonem a política!)



Mais um parêntesis...


E então, já acreditam
Naquilo que o Zé vos diz?
Talvez alguns não admitam
Mas eu vou sempre à raiz.

À raiz das evidências
Que indicam certos aspectos…
Não vou atrás de aparências.
Mas sim de factos concretos.

Como se viu, foi verdade
O fiasco da Assembleia!
Não era apenas veleidade
Criada pela minha ideia!

Não sou o Zé bota-abaixo
Que alguém possa imaginar!
Apenas eu não relaxo
O meu gosto de informar!

Sugiro a quem não gostar
Que eu diga aquilo que é,
Que se habitue a gramar
As profecias do Zé!!!

Depressa se confirmou
O que eu disse, em sua essência!
Houve gente que se empenhou
Pela falta de Comparência!

Sei de acções desesperadas
E sem qualquer cabimento!
Falsas e urgentes chamadas
Em cima do acontecimento!,

Do tipo: “Senhor tal e tal,
O seu filho está doente.
Deu entrada no hospital
Vítima de um acidente!”

“Liguei só para lhe dizer,
Que tem de se vir embora.
Vi a sua empresa a arder
Ao passar por lá agora!”

Terrorismo psicológico!
Isso é combate político?!
Quem tem raciocínio lógico
Terá mesmo que ser crítico!!!

Outros, eram entretidos
Por “agentes” à entrada!
Para que estando distraídos
Não ouvissem a chamada!

Dessa forma conseguiram,
O boicote encomendado,
Felizes porque cumpriram
Com o que lhes fora ordenado!

Porém, já vi consequências
Por força do sucedido!
Perderam, suas excelências
A confiança do partido!

Mas não ficam por aqui
As surpresas do momento!
Vaticínio para si,
O chumbo do Orçamento!

Posso também apostar,
Que hoje quem perde é a Dama!
Projectos não vão passar!
E nem sequer a “derrama”!

De nada vale o recurso
A falsos comunicados,
Se não conta com o concurso
Dos que andavam extraviados.

O concurso p’rós seguros
Não altera a decisão!
Só favoreceu intra-muros
O traidor do Barrosão!

Tratar-se-á de outro saco
Com mais intervenientes?!
Ela não passou cavaco
Para os outros concorrentes!!!

Quanto à Assembleia abortada,
Há-de ter de se fazer.
Visto que já foi marcada
P’ra vinte, se Deus quiser!!!!

Hão-de tentar impedi-la
Recorrendo a vil manobra!
Mas desta vez vai seguir!
E vai ter quórum de sobra!