quinta-feira, 6 de novembro de 2008

SENTENÇA?... AH...AH...AH...

Desde Lisboa a Bragança
Matosinhos e não só,
Felgueiras entrou na dança
Com Fundão e Alijó…
(Vide in “Mais um Ouuuupa” de 22-Nov.-2007)

O baile não terminou,
Inda há muito p’ra rodar!
Se a bailarina encantou,
Muito mais há-de encantar!!!

Sexta-feira é o dia D
P’ra sentença tão esperada!
O vaticínio do Zé…
Diz que vai ser ilibada!!!

Há tanta gente envolvida
E que o assunto incomoda
Com cagaço que a arguida
Dê má, parta a loiça toda.
(Vide in “Mais um Ouuuupa” de 22-Nov.-2007)

Desde as mais altas esferas
Até à raia miúda
E claro, que deveras
Ela tem total ajuda.
(Vide in “Mais um Ouuuupa” de 22-Nov.-2007)

Diz-se mesmo que há pressões
Do Poder, nisto interessado,
P’ro juízo das decisões
“Agir com o maior cuidado”!!!

E é bom que tal aconteça
P’ra bem das instituições,
Vindo a justiça à cabeça
Que está tão sujeita a pressões…
(Vide in “Mais um Ouuuupa” de 22-Nov.-2007)

Não será, posso sentir,
Condenada no País!
Antes, fazem-na sair
É o Zé quem vo-lo diz.
(Vide in “Mais um Ouuuupa” de 22-Nov.-2007)

Mas, se Ela for condenada,
Vai da sentença apelar!
Visto que não paga nada,
Porque houvera de aceitar?!

Se “Há tanta gente influente
Com medo da dita cuja,
Desejando certamente
Que a fulana um dia fuja”!
(Vide in “Mais um Ouuuupa” de 22-Nov.-2007)

Não há nada que hesitar,
Dêem-lhe a absolvição!
P’ra que ela possa intentar
Uma boa indemnização!!!

Deixo-lhe muitas testemunhas
Dispostas a defendê-La!
E deixo-Lhe a absolvição!
Que, afinal, deve merecê-la!
(Vide in Testamento do Entrudo 2008 (Segundo o Zé) de 4 de Fevereiro)

Deixo-lhe uma indemnização
Por tudo o que tem passado:
Uma justa reparação
“Que Lhe é devida pelo Estado”!
(Vide in Testamento do Entrudo 2008 (Segundo o Zé) de 4 de Fevereiro)

A Senhora, à boca cheia
Sempre se disse inocente
“Não se furtou à cadeia”!
E foi reeleita Presidente!!!

Indo ao Brasil, esteve ausente,
Três vezes de Portugal!,
Apesar de impunemente
Ter mentido ao Tribunal!!!

Estava livre! Sossegada!
E para tal tive permissa
Tenho sido injustiçada
E vou prová-lo à Justiça
(Vide in “Destino do Saco” de 3-Jan.-2008)

E depois, de forma altiva
Ainda Se Veio gabar
“Eu nunca fui fugitiva!
Quem me obrigava a voltar”?!

Felgueiras, só ganharia
“Com mais justa decisão”.
Visto que ela investiria
Cá, o valor da indemnização!!!(?!)

E assim, Sempre Presente,
Com amor e mui dedicada,
Ela irá levar p’ra frente
“Toda a obra anunciada”!!!

Era justo que o fizesse,
Já deu tanto prejuízo!!!
Só que tal não acontece,
Pois não perdeu o “Juízo”!!!

Pensará em si primeiro!
E assim, qualquer tostão,
Vai p’ro Rio de Janeiro
Para as obras da Mansão!!!

Irá lá gozar um dia
A sua Reforma feliz,
Marimbada p’ra Autarquia!
É o Zé quem vo-lo diz!!!

Assim deveria ser
Lendo os cânones do direito!
Mas o que houver p’ra fazer
Há muito que já está feito!!!
(Vide in “Escapadinha ao Brasil” de 28-Dez.-2008)

Que fará senhor Juiz?
Diga lá Vossa Excelência:
Vai ceder ao que se diz
Ou agir com competência?!...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O PAÍS DA FANTASIA

Às vezes é bom sonhar.

Ser criança novamente!
É tão bom, p’ra desligar
Do mundo Sempre Presente!


Dum mundo de falsidade,
Tão injusto e prepotente …
No qual gravita a vontade
Só da sua Presidente!!!


Sinto-me livre ao sonhar,
Sem fronteiras ou “grilhões”.
Tenho asas p’ra voar
P’ra longe das confusões.


Estou aqui p’ra vos contar
O que sonhei outro dia.
Vejam só: fui viajar
Pelo país da fantasia!


Em vez de uma bruxa má
A Rainha era tão fixe!
Que eu gritei chegado lá:
“Viva a Rainha fetiche”


Tive, em tão bela viagem
Atribuída p’ro prémio
A melhor camaradagem
Pois, convidei o meu Grémio.


Cada Zé, se lhe convinha,
Entrava numa paragem.
E o encontro com Rainha
É só no fim da viagem!


O primeiro dos primeiros
Foi o Zé primo do Zé.
Deu entrada nos Pinheiros
De Caramos veio a pé!


Junto à segunda paragem
Dos Aceres, lá bem pertinho
Pronto p’ra seguir viagem
Já lá estava o Zé Povinho!

Na paragem do Castelo,
Conhecido por “das Tílias”,
Entram p’ra alargar o elo
Os Zés de duas famílias!


Um, é o Zé Arqueólogo
Que, atento a qualquer achado,
Nas obras, desde o seu prólogo,
Nunca foi a nenhum lado!


Outro, é o Zé da Avenida
Que, vivendo ali à beira
Deu-lhe jeito dar partida
P’ra poder escolher cadeira!


Num lugar muito acanhado
Iria sentir-se mal.
Tem de ser desafogado
Pelo volume cerebral!!!


Na paragem das Palmeiras
De calhamaço e caneta,
Profetiza baboseiras
Ao entrar o Zé Profeta!


Chegou a vez cá do Zé.
Como tal, deveis sabê-lo,
P’ra dos Choupos fui a pé,
Que é a mais perto do Bustelo!


Nas Glicínias, a seguir,
Entrava o Zé do Pinoco.
De esperar, estava a dormir
Sentado junto a um toco!


Entrou o Zé do Boné
Na paragem dos Carvalhos.
De todo o Grémio do Zé
Fui um dos maiores … bugalhos!


Bem-vindo ao Zé Mexilhão
Que nas Olaias entrou.
Em lixar-se é campeão
Já o meu Avô falou!!!

Eucaliptos finalmente,
Encerra as nove estações.
E o Zé Povinho, contente,
Entrou coçando…Camões!!!


Inda falta o Zé Ligeiro,
Lembra alguém em euforia!
Ele é um tipo porreiro,
Por certo não faltaria!


O que se terá passado
P’ra não estar aqui co’a gente?
Com o autocarro atrasado,
Certamente foi na frente!


Para além de ser ligeiro
É muito observador,
É um Zé muito matreiro!
E vê tudo com rigor!


Ele não falta à recepção
Onde a Rainha nos espera.
Só não entrou na ilusão
De um passeio que não era!


O transporte não existe!
Como tal, não há viagens!
Quem será que ainda resiste
Sem queixas nas paragens?!


É que as paragens estão lá,
Roteiro e dias marcados!
Quem pensará que não há
Os passeios indicados?!


Quanto aos nomes das paragens
E aos respectivos locais,
Apenas falsas imagens
Que são de todo irreais!


Não ligando à fantasia,
O Grémio Zé do Bustelo
Na mais perfeita harmonia
Dirigiu-se p’ro Castelo.


Dona “Fetiche” a Rainha
Com a sua corte, de pé,
Com toda a graça que tinha
Deu as boas-vindas ao Zé!


Houve festa, foguetório,
Comida e vinhos a rodos,
Ciclismo, parlatório,
Beijos, promessas para todos!!!


Fez questão, naquele dia,
De agradar o Zé com o prémio.
De criara a Confraria
Em detrimento do Grémio?


Para além de ser “Confreira”
Deixou claro que não quer
Como uma tal Brasileira
O título de Chanceler!


Foi criada a Confraria.
E, num acto de boa fé,
Eleito por maioria
O Chanceler é o Zé!


Estava tudo muito lindo,
Como nunca imaginei!
Mas, de repente, tossindo,
Estava na cama! Acordei!


Recordando o que vivi
Nesse mundo virtual,
É o que se passa aqui,
Quanto ao turismo local!


A Rainha é que é diferente!
Mais do tipo Bruxa má!
É teimosa, prepotente!!!
É o que temos por cá!!!


Quanto ao Parque da Cidade
Lá bem no alto do Monte,
É triste, mas é verdade,
Que não jorra qualquer fonte!


E os bebedouros espalhados?
Digo eu, com muita mágoa
Estão todos avariados
E ninguém bebe lá água!


Custa-me ver caminhantes
Com garrafinhas na mão.
Quando me lembro que dantes
Davam água e hoje não dão!


Na parte nova é pior.
Não há sombras, nem torneiras!
E nos dias de calor
Tudo foge de Felgueiras!


Há lá um parque infantil
Só p’ras noites de calor
Alguns vêm do Brasil
Para lá fazer amor!


P’ra bem de todo o conjunto,
Ex-libris da cidade,
Deve ser dada ao assunto
A maior prioridade.


Falo dum mundo real
E não dum sonho feliz
De uma loucura total
É o Zé quem vo-lo diz!


Acabem lá com a mentira
Das viagens impossíveis,
Só quero ver se alguém tira
As placas tão visíveis!!!...

sábado, 30 de agosto de 2008

Só vi Presidente a mais!

Foi bonito de se ver
Cá, a volta a Portugal
Contudo, ficou a “arder”
A Câmara Municipal.

Esse dia tão exclusivo
Custou mais de cem mil contos!!!
São os membros do executivo
Irresponsáveis ou tontos?!

Apesar da dimensão
Que um tal “prejuízo” encerra!,
Era boa a ocasião
P’ra promoção desta terra!...

Não obstante, a Presidente,
Tão zelosa por Felgueiras,
Não se mostrou competente!
Pelo que ouvi, só disse asneiras!

Entre tantas baboseiras,
Direi: que em termos gerais,
Não vi nada de Felgueiras!
Mas vi Presidente a mais!

Foi paupérrima a abordagem
Dos pontos fundamentais!
Só cuidou da sua imagem!
Mas vi Presidente a mais!

Estava bem acompanhada
E feliz a Bela Musa!
A televisão destacada,
Com artistas e com Tusa!!!

Eu não vi, (e não sou louco)
Projectos estruturais!
De progresso, muito pouco!
Mas vi Presidente a mais!

De cultura, quase nada!
Criancinhas geniais!
Deram uma pincelada
Mas vi Presidente a mais!

Bem assim, a filarmónica
Que em eventos especiais,
Deixa sempre a sua tónica!
Mas vi Presidente a mais!

O Folclore não foi chamado!
É p’ra outros festivais!
Esquecido, desprezado…
Mas vi Presidente a mais!

Em tão bela ocasião,
Não vi artistas locais
Actuar na televisão!
Mas vi Presidente a mais!

Bordados, artesanato…
Tradições tão ancestrais
Nem se quer houve um extracto!
Mas vi Presidente a mais!

E cá dê da Academia
Dos cursos instrumentais?!
Foi esquecimento. Seria?!
Mas vi Presidente a mais!

Lá falou um benjamim,
Com funções paroquiais...
Quis falar tim-por-tim-tim,
Mas vi Presidente a mais!

Quanto ao teatro oficina
Dos espectáculos teatrais
O que lhe fez a Menina?!
Mas vi Presidente a mais!

Nem poetas, nem escritores,
Tão puros e naturais!
Tiveram os seus favores!
Mas vi Presidente a mais!

É caso para perguntar
Se Felgueiras, porventura,
Tem apenas para mostrar
O que se viu de cultura?!

No desporto, a natação
Com títulos nacionais!,
Não lhe mereceu atenção!
Mas vi Presidente a mais!

Desde o jogo mais ligeiro
Aos desportos radicais,
Apenas o Cláudio Loureiro!
Mas vi Presidente a mais!

O atletismo é excepção!
O Várzea em termos reais
Teve honras de campeão!
Mas vi Presidente a mais!

No turismo só Pombeiro
E palavras triviais!!!
Nada mais, nem um roteiro
Mas vi Presidente a mais!

Penso mesmo que devia,
P’ra atrair os comensais
Falar de gastronomia!...
Mas vi Presidente a mais!

Boa cozinha e não só.
E os produtos regionais?!!!
Nem falou do Pão-de-Ló!
Mas vi Presidente a mais!

Dos vinhos não se esqueceu!
Esses néctares divinais,
A Chanceler os promoveu!
Mas vi Presidente a mais!

Desfilando ao pé-coxinho
Deu um espectáculo dos tais!
(Já falara tanto em vinho)!!!
Mas vi Presidente a mais!

Chegada a vez do calçado
Não falaram industriais!
Foi bom tê-lo projectado!
Mas vi Presidente a mais!

Duma importância vital
P’ra formar profissionais,
Viu-se a Escola Profissional.
Mas vi Presidente a mais!

Pelo que foi apresentado
Felgueiras apenas tem,
Vinhos Verdes e Calçado
P’ra vender a quem cá vem!

Em todos os “Carnavais”
Que Ela se mostra, feliz…,
Só dá Presidente a mais…
É o Zé quem vo-lo diz!

Vendo os homens dos pedais
Pedalando ao Sol, morenos
Eu vi Presidente a mais!,
Mas vi Felgueiras a menos!

Analisando a questão
E os efeitos colaterais:
Ficou cara a promoção!
Que deu Presidente a mais!

Num instantinho voaram
Recursos municipais!
Os felgueirenses lucraram?
Só vi Presidente a mais!

Estes actos de loucura
Já vão sendo habituais!
Mas, na presente aventura
Só vi Presidente a mais!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Reflexos de um mau perfil

Voltando ao caso do veto
Que divide todo o STAFF.
Pergunto muito em concreto:
O que vai ser da USAF?


Vetando o que quis esconder
Num acto de lealdade!
O Hoernesto, sem querer
Deu-lhe mais visibilidade!

Actual e muito pertinente
Esta questão tão subtil:
Uma vez que a Presidente
Já regressou do Brasil.

Tenho, desde o sucedido,
O caso Sempre Presente,
Até vê-lo resolvido
Mas, de forma convincente!

Por causa do mau-olhado
De saco e cinza me cubro,
Para, como anunciado
Ver se reabre em Outubro!

E se vai levar a efeito
Alheia a quaisquer pressões,
A entrega, por direito,
Dos prémios e das menções!!!

Ouvi falar dum complôt!,
(Não são conversas à toa)!
Liderado pelo D’Avô
Sob auspícios da Patroa!

Visa a USAF arrumar
Expulsando-a dos Rotários!!!
Para tal, anda a tentar
Angariar mercenários!!!

Usando Mil Rodriguinhos
O Hoernesto tenta assim,
Comprar alguns amiguinhos
Para alcançar esse fim!!!


As razões que o dito movem
Conhecidas, à partida,
A Ela, não a comovem
Já que se sente atingida!

Condenou a cem por cento
O tal concurso da lírica,
Por cujo regulamento
Tanto a ter exposto à crítica!

Pretende agora vingar-se
Ao seu jeito pouco honesto!
Está portanto a aproveitar-se
Dos interesses do Hoernesto!

E não irá desistir
De atingir fundo a raiz,
P’ra por fim ficar-se a rir,
É o Zé quem vo-lo diz!!!

Gente boa e competente
A USAF tem, eu penso:
Capaz de lhe fazer frente
Para que impere o bom senso!

Vai a USAF acabar?!...
Equacionando os cenários,
Tenho fé que há-de vingar
Dentro ou fora dos Rotários!

Tal a minha convicção
Que a exponho com veemência
Visto que a actual direcção
Dá provas de competência.

Precisará de coragem
E de grande coesão,
P’ra vencer a sacanagem
Pela força da razão!

Mui escandaloso seria
Morrer tão Nobre estrutura,
Em plena Democracia
Vítima da Dita…Dura!!!

Reflexos de um mau perfil!,
Prepotência e histeria!!!
Em que o espírito d’Abril
É pura demagogia!

Mas um dia chegarão
Cá, os cravos da concórdia!
E, finalmente darão,
“O GOLPE DA MISERICÓRDIA”!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Rodriguinhos & C.ª, Lda

É um homem muito Hoernesto
Mas primeiro pensa em si,
Vale tudo, e ao fim e ao resto
Sou eu quem vos digo aqui.

Nunca foi tão actual
O pensamento pretérito,
Que bem reflecte afinal
O Hoernesto benemérito!

Foi sempre assim que o viam
As gentes da freguesia,
Uma vez que não sabiam
Como o Dito enriquecia.

Sendo um homem conceituado
Ninguém o apontaria,
Como um malandro infiltrado
No seio da confraria!

É um assunto muito sério.
Que agora foi conhecido,
Graças ao Padre Rogério
Que esteve p’ra ser corrido!

Homens sérios! Respeitados!
Mesários da confraria!!!
Que são agora acusados
De actos “lesa freguesia”!

Todo o povo se juntou
Uníssono a protestar,
Quando o sino repicou
Hora e meia sem parar!

Se a surpresa era geral,
Maior era a indignação!
Qual o móbil, afinal,
De tamanha confusão?!

São negócios de terrenos!
Dinheiro e jóias em falta!!!
Felizmente, homens serenos,
Contiveram bem a malta!

São quatro os homens visados
A quem lhes chamam ladrões!
Porém, os mais moderados,
Preferem chamar lambões!

O de Avô, cá radicado,
Profissional de Direito, (?)
É neste caso acusado
De um bom negócio, suspeito!

Não aceita, a freguesia,
O que fez o Dito artista.
Pois, lesando a confraria
Tornou sua a Boavista!!!

Outro, é o Toninho-mor!
Antigo seminarista!
Que pensa ser o maior
E não quer baixar a crista!

Parentesco duvidoso
Quanto ao directo ascendente!,
É hoje um homem vaidoso,
Até mesmo prepotente!

Acusa-o a freguesia,
De se ter apropriado
De alguns bens da confraria,
P’ra aumentar o seu legado.

Escreveu, p’ra se defender,
Uma carta acusatória
Com frases de maldizer
E erros de palmatória!

Lavagem de roupa suja
Com linguagem que ofende!
Nem assina a dita cuja
É assim que se defende?!

P’ra completar a mobília
Dos “trastes que a (Casa) tem”,
Há um padre na família
Pronto para dizer Ámen!

Por ser irmão do “Toninho”
Lá looonge da freguesia,
Aceitou bem A Gostinho
O poder na Confraria!

Houve um abaixo-assinado
De porta em porta. Que astutos!
Para a jeito ser alterado
Certo artigo dos estatutos!

Sendo um caso de polícia
P’ra a justiça se “entreter”
Espera-se eficaz perícia
Doa a ele a quem doer.

E se no seio da igreja
O assunto for tratado,
Que desta vez não proteja
Quem se provar ser culpado.

Quanto ao padre reformado
Senhora de Pedra Maria,
É o principal culpado
Pelos esquemas da Confraria!!!

Li, numa carta assinada!,
Que alguns podem ser seus filhos
Estará assim explicada
A razão de tais sarilhos?!

É caso p’ra dizer
Que à sombra da Oliveira,
Alguns souberam comer
Durante uma vida inteira!

Os donos da Confraria
Que entre si terão um pacto,
São os reis da freguesia
Na prática e de facto!

São deles as “comissões”
Das festas da freguesia!
Também as instituições!
Não é só a Confraria!!!

Se quiser mudar de vida
E aumentar seu património,
Digo-lhe eu qual a saída:
Que fazer? Chama o António!

Em Varziela, esperemos,
Algo vai acontecer.
Pacientemente, aguardemos,
A verdade se há-de ver!

Voltando ao nosso Hoernesto,
Homem dos mil Rodriguinhos,
Acaba sendo funesto
A quem cruza os seus caminhos!

São caminhos tão dispersos
Que O levam a todo lado!
Com os cargos mais diversos,
Que bem se tem governado!!!

Colecciona presidências
E outros cargos que lhe dão!
Assim, controla influências
Pois é claro! Como não?!

Ah, se alguém não lhe pagasse
E lhe desse uma Coitada!
Talvez assim se lembrasse
Que não pagou à empregada!

E o Eme Efe? Quem diria?
Evita comprometê-lo!
Por sua acção, certo dia,
Ousou mesmo protegê-lo!

Usando do seu poder
Como os “bons” proprietários,
Não deixou alguém escrever
Sobre o assunto e os Rotários!!!

Não serve quem não tem rabo,
Ser um homossexual
Aplica-se ao grande nabo
Que vem castrando o jornal!!!

Desse modo, o protegido,
Inocente e difamado,
Pôde até ter sugerido
Que o vilão é o EmBrochado!!?

Mas cá o Zé ninguém o cala!
Nem precisa de Tribuna
Quando é preciso ele fala
Firme como uma coluna!!!

Não sei se foi congelado
O tal blog infeliz
O enterro está marcado
É o Zé quem vo-lo diz!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Hoernesto dos mil Rodrigu...inhos!


HÁ QUADRAS MAIS PROVOCANTES
POR CAUSA DA CONJUNTURA
S. PEDRO, TAL COMO DANTES
PREVEJO QU’INDA HÁ CENSURA!!!

E o Zé não se enganou
Ao escrever a profecia.
No concurso não passou,
Assim como eu previa!

Foi um voto de excelência
Que fez valer a censura.
Abalou a competência
De toda a nomenclatura!

Há muito que não se via,
Um gosto assim tão velhaco!
À nossa democracia
Volta o lápis cor do saco?!!!

Será um conflito de interesses?
Ou talvez de gerações?
Sempre que há casos desses
Acabam em confusões!

Interesses?! São evidentes!
Já sei eu e muita gente!
É para empregar parentes
Com a bênção da presidente!!!

O Hoernesto de vis pudores
Usa mil Rodrigu...inhos,
Visando alcançar favores
P’ra si e seus amiguinhos!!!

É um homem muito Hoernesto!
Mas primeiro, pensa em si!
Vale tudo, ao fim e ao resto,
Sou eu quem vos digo, aqui!

Chegou mesmo a convidar
(Como li, no “Le Figaro”.)
A patroa a visitar
As festas lá, em Avô!!!

Também convidou a banda
P’ra mexer bem o caldinho!
A verdade é que nos anda
A dar música, “baixinho”!!!

Conflitos de gerações?
Sempre os houve e haverá!
D’Avô vêm as decisões
Que fizeram mossa, cá!

Felizmente, o “Avozinho”,
Acaba a governação.
Mas qual vai ser o caminho
Da ferida instituição?

Estava pronta a recepção
Aos poetas concorrentes!
Mas que grande decepção
Dos da USAF! Descrentes!!!

Será que daqui pra a frente
Aceitará o cabresto
Metido pela Presidente
Pela mão do tal Hoernesto?!

Já controla quase tudo,
Viu-se bem na romaria!
Omnipresente, canudo!
Só um tolo não entendia!

Presidente, Chanceler,
Irmã, não sei mais o quê…
Só lhe interessa é o poder
E tudo à sua mercê!!!

Voltando ao caso do veto
Que divide todo o STAFF,
Pergunto muito em concreto:
- O que vai ser da USAF?..

A USAF e os Rotários
Nada têm a ganhar,
Com tais actos temerários
Que os podem liquidar.

Para tais cucos infiltrados
Que só lançam confusão,
São piores que cães danados
E o D’Avô não é excepção.

Esse “velho” é muita muuula!
À câmara foi candidato!
E jamais disfarça a gula
De meter a mão (no prato)!

Cá o Zé, sempre coerente,
Reuniu todo o seu grémio.
E deliberou livremente
Por bem, declinar o prémio.

P’ró “velhinho” jururu
Causador das confusões,
P’ró meter no seu …”baú”
Com outras recordações.

Vamos procurar esquecer
Este incidente infeliz.
Outros hão-de acontecer…
É o Zé quem vo-lo diz.

É por outras e por estas
Que em Felgueiras tudo morre.
O povo vive de festas
E assim a vida corre.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

S. Pedro - Zé premiado nas quadras da USAF

Aceitando o desafio,
Pela USAF proposto,
Acedi com esmero e brio.
Com versos que fiz a gosto.

O mote era o padroeiro.
S.Pedro sempre presente,
Foi o concurso primeiro,
De quadras da nossa gente!

O Zé quis participar,
Com toda a democracia.
Pensou então convocar,
Toda a sua companhia!

Zé p´ra cima, Zé p´ra baixo,
Zé p´ra frente, Zé p’ro lado.
Fez bom trabalho, eu acho,
Pois até foi premiado!!

Assim, hoje decidi,
Partilhar com os meus leitores,
Tudo aquilo que escrevi,
Ao S.Pedro e seus amores.

--------------------------

Ao leme da tua barca
Feita de caibros de cedro,
Vem cá pescar a Autarca
De Felgueiras. Oh São Pedro!

No cortejo vai na frente
Levando as mais belas flores!
Diz S.Pedro, francamente!:
És mais um dos seus amores?

A nossa querida Fatinha
Pelas “obras”, merece o Céu!
Dá S.Pedro, uma mãozinha
Depressa, peço-te eu!

Zé do Bustelo

--------------------------

S.Pedro potilizado?!
É pena, mas é verdade!
O Povo sempre tem dado!
Mas quem paga, é a Edilidade!

S.Pedro, pedra angular,
Merece a sua capela.
Mas, para a obra avançar,
Que é da Comissão? Que é d’Ela?...

S.Pedro há-de com custo,
Conviver c’ao parceira
Que vai erigir um busto
C’oa bênção da Confraria!

Zé Mexilhão

----------------------------

S.Pedro, que bom seria!
E ficaria tão bela,
Com as pedras da Autarquia
A tua nova Capela!

A Pérgola do passado
Não é lembrada tão pouco!
Ficava bem ao teu lado
S.Pedro junto ao Pinoco!

São pedras da nossa história!
Um verdadeiro tesouro!
S.Pedro, essa memória,
Dava um belo miradouro!

Zé do Pinoco

-------------------------------

S.Pedro na barca bela
Do alto monte aprecia
O cunhar de d’amar’cadela
Com as obras da Autarquia!

Com S.Pedro, o Salvador,
Arquitectou sua igreja.
A Patroa, sem pudor,
Arquitecta o que deseja!!!


Esta Santinha de véu
Quer ver o seu nome eterno!
S.Pedro: vais dar-lhe o Céu?
Ou manda-la p’ró Inferno?

Zé do Boné

----------------------------------------

S.Pedro, na Corredoura
Em escavações e manobras,
Haverá alguma moura
Encantada sob as obras?!

A Dona, sem dar cavaco
Está feliz por ter vencido!
S.Pedro, e se houver um saco
Lá no fuuundo, bem escondido?!

A fim de atrair jornais,
Para obra tão atípica!,
S.Pedro, se não for mais
Que apareça massa crítica!

Zé Arqueólogo

---------------------------

S.Pedro, a nossa rainha
Achando que é tudo d’Ela,
Usa p’ra manter a linha
A piscina só p’ra Ela!!!

S. Pedro, não são tristezas
Que tenho p’ra te contar.
Mas são grandes as despesas
Para a Autarquia pagar!

Quanto custa um professor?,
Água, luz e coisas tais?...
S. Pedro, não é melhor
Pô-la a “correr” como os mais?

Zé Ligeiro

------------------------------

Coitado do Zé Povinho,
Cada vez mais mal tratado!
Já mal ganha p’ró caldinho!,
Mas S.Pedro é festejado!

Novelas, Euro, e mais…
Que grande entretenimento!
S.Pedro, não permitais
Que o Zé fique desatento.

Zé, “arregala-me as vistas”
Diz S.Pedro docemente
TV, jornais e revistas
Vê bem quem é que mais mente.

Zé Povinho

------------------------------------------

S.Pedro, negando mentes!
Se no tribunal depunhas!!!
“Médicos, são maus doentes”!,
“Juízes, más testemunhas”!

Por negar Cristo sem nexo,
S.Pedro hoje lastima!
O Primo, alegando sexo
Mentiu, defendendo a Prima!

Recriminado a traição,
S.Pedro ouviu um galo!
Nas bicadas está a questão,
Que eu resolveria ao estalo!

O Primo do Zé do Bustelo

---------------------------------------

S.Pedro, se és meu amigo,
Acede à minha vontade.
Leva os corruptos contigo
P’ra bem da sociedade!

S.Pedro, se fores ao mar,
Para pescar como dantes,
Tens “peixes” para apanhar.
Há autarcas…, Governantes!

S.Pedro, leva contigo,
Se tens as redes a postos,
Aqueles que por castigo
Nos massacram com impostos.


Zé Próbinho

------------------------------

Ver podado o arvoredo
Nos passeios da cidade
É imperioso: S.Pedro
P’ra alguém passar à vontade!

S.Pedro, hoje é comum
Ver-se em jardins, oliveiras.
Se queres ganhar algum
Vende A que existe em Felgueiras

Fica bem à entradinha
Do LIDL supermercado.
Com a bênção da madrinha,
Por S.Pedro abençoado!

Zé da Avenida

----------------------------------------

Após as quadras bem lidas
E também classificadas,
S.Pedro, há preteridas
Que não vão ser publicadas!

Há quadras mais provocantes
Por causa da conjuntura,
S.Pedro, tal como dantes,
Prevejo qu’inda há censura!

Por causa das eleições
S.Pedro, meu padroeiro:
Vais ver tantas ilusões!!!
Felgueiras, vira estaleiro!

Zé Profeta

--------------------------


S.Pedro que lindo és,
Repica o sino em seu bronze!
Se conferir-mos os Zés,
O resultado, são onze!

Segundo o Zé apurou,
S.Pedro ficou feliz.
Há porém, quem não gostou!
É o Zé quem vo-lo diz…

quinta-feira, 27 de março de 2008

O Clone do Apito Dourado (27.03.2008)

Tudo acontece em Felgueiras!!!
Há cada barbaridade!
Vejam só: duas bandeiras
Do futebol!, Na cidade!

Até o apito dourado
Vai pôr cá a sua marca!(?)
Terá um apito clonado
Com a intervenção da Autarca?

É um apito azulado
Apenas com uma intenção:
O Fê.C.Fê. ajudado
Subir já de divisão!

Não se compram arbitragens,
Mas há aqueles que se vendem!
Por dinheiro, por viagens…
São uns favorzinhos. Compreendem?

Sapatinhos e bordados
Pão-de-Ló e um bom vinho…
São presentes estimados
Num saco azul bordadinho!

Que se cuidem os cimeiros,
Coisas estranhas podem dar-se!
Nos momentos derradeiros,
O Fê.C.Fê. vai safar-se?!

Não estou afirmando nada
Mas vi movimentações.
Foi só morder a charada
E tirar as conclusões!

Tudo indica, vamos ter
Uma jornada infeliz.
Está mesmo p’ra acontecer
É o Zé quem vo-lo diz!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Viragem no Orçamento. Porquê?

Hoje estou muito aborrecido
E com grande indignação!
Digo até: Desiludido
E com raiva da oposição!

Pessoas com gabarito,
Que aspiram a cargos de topo,
Dão o dito por não dito!,
Como se fossem cachopos.

Vislumbrava-se o sucesso
Da mudança que se impõe.
Mas, com este retrocesso,
Ela manda, Ela dispõe!

Votaram um orçamento
Pior do que o que chumbaram?!
Há nisto algum cabimento?!
Porque é que as coisas mudaram?!

Pelos factos reunidos
Digo aos leitores estimados:
Toda a culpa é dos partidos
Que indicam nomes errados!

Mas o polvo do poder
Atento a qualquer coisinha!,
Sempre acaba por envolver
Quem se opuser à Rainha!

Quer-se gente mais astuta!
E sem ter rabos de palha!,
Para a vencer com muita luta
E a toda a sua maralha!

Não será o caso presente
Segundo o Zé apurou!
Voltou tudo ao antigamente
E um sonho lindo abortou.

Alguns parecem videiras
Na poda presas com ráfia!
É o que se passa em Felgueiras,
Naquela espécie de Máfia!

Se entrou, não pode sair!
Estão todos comprometidos!
Sob a pena de verem ruir
Interesses instituídos!

É o caso do Doutor
A quem o Entrudo deixou
Um par de tomates de cor
Que, pelos vistos, não usou!

Foi líder da oposição
Nas últimas eleições!
E agora, aonde é que estão
As faladas convicções?!

Estarão no Hospital
Do qual ele é director?
Para protecção total
Dos negócios do doutor?!!

Perdão, não são do doutor,
Mas da sua descendência!
Como tal, achou melhor,
Não ir contra a presidência!

Atitude mais prudente
Porém, própria de um traidor!
Demita-se imediatamente
Se ainda tem algum pudor!!!

Já que o orçamento aprovou,
Diga à Comissão Política
O que foi que originou
Uma mudança tão crítica?!

E deixe de andar fugido
Até que o mandato acabe!
Deve enfrentar o partido
E dizer tudo o que sabe!

Como prémio, por tal acto,
Não ganha duas esmeraldas!
Na próxima é candidato
A uma autarquia das “Caldas”!

Deve ser-lhe retirada
A confiança política.
O partido não perde nada
E não fica exposto à crítica!

Quanto ao Sr. Engenheiro,
Pelo que apurei, eu acho,
Tem que ser como um cordeiro
Se não quer perder o tacho!

A ministra da “avaliação”
Tem ligações a Felgueiras!,
Por laços do coração
E por outras “brincadeiras”!

Em data pouco distante,
Ela esteve cá presente
A jantar num restaurante
Com a Sra. Presidente!

Essa ameaça latente,
Pôs o Engenheiro em sentido!
Se enfrentar a Presidente
Pode até ser … “demitido”!

E os terrenos do Taipinha?!
(Também lhe interessa afinal!)
Quer vendê-los à Fatinha
P’ro Estádio Municipal?!!!

Não A pode atrapalhar!
Nem ousar dizer-lhe não!
Pois se o negócio falhar,
O sogro solta-lhe o cão!

Tenho ou não razão ao expor
Que a escolha não foi feliz!
É preciso mais rigor
É o Zé quem vo-lo diz!

E o professor comandante
Que vive só de expediente?!,
P’ra levar a vida adiante,
Quase está…Sempre Presente!

Senhor de oportunidades.
Quis ser intermediário
P’ra obter facilidades,
Num projecto milionário!

Fá-lo por pura amizade
(?) Sem lucro (?) e de boa fé!
Para ter na sua cidade,
Aberto um Intermarché!

Os PêJotas, coitaditos,
Não estão p’ra se chatear!
Prometem-lhe uns trocaditos
E pronto, há que aprovar!

Garanto, que a dama’ amada
Não é fraca a prometer
Ninguém vai receber nada
Nem um Ferrero Rocher!

Lamento que alguns, formados,
Se comportem como tontos!
Aos outros, mal preparados,
Até dou alguns descontos!

O Geninho, francamente!
É o mais fraco da lista!
Como um ingénuo inocente,
Lembra um certo motorista!:

“Geninho, apetece-me algo”
“Vou tratar disso Senhora”
Esquecendo tudo, o papalvo,
Caiu aos pés da doutora!

O traidor, mudou a dança
Treinada pelo PS!
Quem dirige não é de “Bragança”
É o outro!, ao que parece!

Nem vale a pena ilusões
Ao PS cá do cantinho!
Só passam as decisões
Se aprovadas pelo “Natinho”!

Segundo ouvi, o “Natinho”,
Para o caso não ir para a frente,
Insistiu com o Horacinho
Para encobrir a Presidente!

Não falta quem a proteja!!!,
Pois, ai se fala a Senhora!
O PS não deseja
Que Ela tenha que ir-se embora!

Bem fiz eu, que nunca quis
Filiar-me num partido!
Sou dono do meu nariz
E não estou comprometido!

O pasquim, é só fachada
Para ocultar a verdade!
Mostra-A muito preocupada,
Mas Ela está à vontade!

Tantas obras mencionadas
Bem acima do Orçamento!
Para as pessoas informadas,
É puro divertimento!

Lamechice demagógica,
Descarada e sem nível!
Já que não tem qualquer lógica
Prometer-se o impossível!

Razões p’ra se lamentar,
Tem o povo, sem larachas!
Pois é quem tem que fazer
Um absurdo de taxas!

Para haver mudança efectiva
Muito tem que acontecer!!!
Mas não vejo perspectiva
Desligada do poder!

Mas eu não perco a esperança!
Esqueçam até o que eu disse!
Pois há-de dar-se a mudança
Nem que seja por velhice!

Estava a edição a encerrar
Quando fui surpreendido
Com uma notícia a informar
Algo grave, sem sentido!

Uma bomba! No Hospital!!!
Se dissessem: Na Assembleia
Ou na Câmara Municipal!
Compreenderia a ideia!

Agora, no Hospital
Não entendo, nem aceito!
Foi de mau gosto, afinal
Uma atitude sem jeito…

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Testamento do Entrudo 2008 (segundo o Zé)

É chegado o Carnaval.
E, não faltando conteúdo,
Ninguém escreveu, bem ou mal!,
O Testamento do Entrudo!

Tradição já muito antiga
Que por cá já fez furor…
Será por medo da Amiga
Que ninguém se quer expor?!

Cá o Zé não se conforma
E não vai ficar calado.
E então, cumprindo a norma,
O Testamento é laureado.

Não é lido na cidade
Tal como deveria sê-lo,
Mas fica p’ra posteridade
Aqui, no Zé do Bustelo!

Eu, Juiz do CASO do SACO
Superiormente incumbido
(Após descer ao buraco
O ilustre falecido).

Para fazer a leitura
Do testamento deixado,
Vou proceder à abertura
Do Documento Selado.

Antes, porém, confirmei,
A presença dos Lambões,
Em cumprimento da lei
P’ra evitar confusões!!!

Já que não falta ninguém
Passarei a ler então.
Mas, para tudo correr bem
Apelo à vossa atenção…

Sou o vosso avô Entrudo
Pai de tantas palhaçadas!
Sei que vou morrer. Contudo
Deixo as minhas coordenadas.

Divido toda a riqueza
Pelos meus herdeiros amados.
E parto com a certeza
De que ficam consolados.

Decidi com mil cuidados
O que deixar e a quem,
Para serem contemplados
Com aquilo que lhes convém!

Senhor da minha vontade
Fiz tudo para ser justo.
Talvez por causa da idade
Decidi, mas muito a custo!

Vamos lá, queridos herdeiros,
Ao que aprouve por fim.
Alguns serão os primeiros,
Mas a vida é mesmo assim.

Ao Presidente da República
Tão mole com o Executivo!,
Eu deixo-lhe a Carla Bruni
P’ra ser mais interventivo!

P’ro nosso Primeiro-Ministro
Cujo Governo já não se atura,
Deixo-lhe o Diogo Infante
P’ra “promover a cultura”…

Também lhe quero deixar
“(Ainda bem que me lembrei)”!
Legislação a autorizar
Que hajam casamentos GAY!

E p’ra não se desligar
De um esquema que deu buraco!,
Deixo-lhe ainda ficar
Um retalhinho do SACO.

P’ro Ministro da Justiça
Poder levar a bom porto
Um sector que tudo enguiça
E continua tão torto!,

Deixo-lhe o Campo Pequeno
De modo a satisfazê-lo!,
Para julgar em pleno
Como se fora o Otelo.

E um tribunal que consiga
Julgar processos vitais
E como os outros prossiga
A arrastar, p’ra nunca mais!!!

Refiro a peidofilia
Que encheu páginas inteiras!,
O Caso do Pito Dourado
E o Mensalão de Felgueiras!

P’ra Ministra da Saúde
Com um processo a decorrer,
Deixo o Doutor Artur Marques
P’ra Ministra defender.

Vou deixar-lhe competência
Visão e discernimento.
E assim, com tal apetência
Ana adia o encerramento…

Deixo-lhe manifestações!
Será que a Ministra treme?
Deixo-lhe enormes confusões
Com os Bombeiros e o INEM.

Deixo-lhe um abaixo-assinado
De Felgueiras, em geral,
P’ra que não seja encerrado
À noite, o nosso hospital.

E ao Ministro da Cultura?
Vou deixar, porque me apraz,
A Casa do Povo da Longra
P’ra ele ver como se faz!

Deixo verba disponível
Para, de alguma maneira,
Salvar a Casa das Torres
E o Teatro Fonseca Moreira!

P’ro Ministro Mário Lino
Fazer mais qualquer coisinha
Deixo um aeroporto em Revinhade
“Proposto pela Fatinha”!

Deixo-lhe um deserto na Ota
Pior que o da outra margem!
Que o discurso do “já mééé´”
Não passou duma miragem!!!

O Aeroporto e o TGV
São dois projectos de impacto:
Vou deixar-lhe um gabinete
Que depressa os faz, de facto!

Um Gabinete da terra!,
Do Engenheiro Machado,
Já que tem a garantia
De que tudo é aprovado!

P’ra Ministra da Educação
Que faz mudanças sem nexo
Deixo um programa de acção
P’ra disciplina de sexo!

P’ro Ministro das Finanças
Deixo mais alguns Offshores
P’ra ele não se incomodar
Com os grandes investidores!!!

É um novo (des)Governador
Do Banco de Portugal
Que se empenhe, sem rigor
No interesse Nacional.

Quanto ao Ministro Rui Pereira
Há um legado especial!
Verba para construir
Cá, um novo Tribunal.

Garanto muito trabalho
De modo a não ir avante
A transferência da Comarca
P’ra cidade de Amarante!

Só uma ilustre arguida
Com processos em cadeia!,
Garante logo à partida
Muito tempo…Sala cheia!!!

E o Quartel da GNR
Há muito anos prometido?
Vou deixar, antes que emperre
O Ministro comprometido!!!

P’ra toda a classe política
Deixo acesa discussão
P’ra nunca ser aprovada
Uma lei anti-corrupção!!!

De volta a este cantinho
Que vou deixar com tristeza
Deixo, com muito carinho
Parte da minha riqueza!

P’ro correspondente do JN
Deixo uns óculos graduados
P’ra quando enviar notícias,
Ver bem p’ra todos os lados

E p’ra mor de emagrecer
Deixo-lhe duas brasileiras
Uma ainda se há-de ver
Mas a outra mora em Felgueiras…

P’ro amigo de Moncorvo
Não vir a sofrer das costas,
Deixo-lhe uma língua de metro
P’ra de pé, lamber-lhe as botas!!!

P’ro Quinzinho arrependido
Deixar de dormir tão mal!,
Deixo um raminho de flores
P’ra levar ao Tribunal!!!

P’ro amigo Horácio Costa
Não se apoquentar demais
Deixo um empréstimo bancário
Para as custas judiciais

Ao Doutor Caldas Afonso
Homem cordato e de afectos
P’ra deixar de ser “Alonso”
Deixo uns tomates pretos!

Deixo ao Bruno Carvalho
Um bercinho p’ra criança!
Assim, faz o seu trabalho
Enquanto o bebé balança!

P’ro Senhor Horácio Reis
Ter ainda mais conforto
Deixo-lhe um grande martelo
P’ra fazer vinho do Porto!

E para com mais segurança
“Enganar muitos camelos”.
Deixo-lhe ainda um carimbo
Para falsificar os selos!!!

Deixo a Sôr Professor Campos
Que quase passou à estória
Um lindo par de alianças
P’ra entrar no Reino da Glória!!!

P’ro Senhor Doutor Garção
Ser conhecido de verdade,
Deixo-lhe uma obra de vulto
Que lhe dê visibilidade!

P’ro Senhor Engenheiro Lima
Sentir bem nas que se meteu!
Deixo-lhe a desvinculação
De um cargo que nunca exerceu!

Ao Presidente da A. M.
Vou deixar, mas sem surpresa,
A solene garantia
Da dissolução da Mesa!!!

Ao Senhor Juiz do SACO
Que muito respeito até
Deixo tempo disponível
Para poder ler o Zé!

Assim ele fica elucidado
Para uma boa decisão!
E não será tão enganado
Pelos aldrabões que lá vão!!!

P’ra Oliveira Cajuda Amentir
Se sentir bem mais feliz,
Deixo tácticas habilidosas
Para iludir o Juiz!!!

E p’ras notícias malfadadas
Não serem lidas jamais,
Eu deixo-lhe alguns trocados
Para açambarcar os jornais!!!

P’ro Senhor Doutor Artur Marques
Colega do outro paspalho,
Deixo-lhe políticos corruptos
Que lhe garantam trabalho!!!

À Carina de Vila Fria
Vou deixar, do burro do moleiro,
Uns óculos de cabedal
P’ra ver se entra no carreiro!!!

P’ro Presidente de Jugueiros
Tenho muito que deixar:
Infraestruturas para a água
Que só têm para exportar!

Quanto à via principal
Será preciso alargá-la.
E a ligação a Armil?
Está tão má. Há que arranjá-la!

Deixo-lhe uma mini hídrica
Para enfim, daqui p’ra a frente,
Não lhe faltar energia
Para escovar a Presidente!

Ao Presidente do Unhão
Ver bem com quem se anda a dar
Deixo-lhe um “Bom Preto ao colo”
P’ra acabar de se en(t)ravar!

P’ro Presidente de Barrosas
Ganhar mais do devia
Deixo-lhe alguns acidentes
Com os carros da autarquia!

P’ro peixeiro de Lagares
Expressar mais um lamento
Vou deixar-lhe outro desgosto
O chumbo d’outro orçamento!

Ao Presidente de Varziela
Que a patroa tanto acarinha,
Vou deixar papel de embrulho
Para as prendas da Fatinha!

Ao Presidente de Caramos
Que não pagou ao empreiteiro
Deixo, para ganhar vergonha,
Um rótulo de caloteiro!

Ao Presidente de Vila Cova
Que parece ter feitiço,
Deixo-lhe o candomblé
P’ra lhe quebrar o enguiço!

E deixo-lhe outra viagem
A uma estância brasileira,
Para o livrar da lavagem
Que lhe fez a feiticeira!!!

P’ro Presidente de Torrados
Não crer mais em demagogos,
Deixo-lhe a magia do Pai Natal
P’ra relvar o campo de jogos!

P’ra Senhora de Revinhade
Ter uma vida, mais ou menos,
Vou deixar-lhe infraestruras
P’ra vender bem os terrenos!!!

À Freguesia de Airães
Que já teve um bom Padrinho,
Vou deixar a conclusão
Da estrada do Marinho!!!

P’ro Presidente de Regilde
Continuar Sempre Presente!
Vou deixar-lhe um pavilhão
E a “Escola da Presidente”!

P’ro Presidente de Sendim
Que sofre de uma tontura!,
Vou deixar uma bengala,
Para ver se ainda se segura!

Deixo um forte cadeado
Para Presidente de Aião
P’ro prenderem na Assembleia
E estar lá p’ra votação!

P’ro Presidente de Macieira
Continuar a ser macaco,
Deixo-lhe o alfaiate Nogueira
P’ra lhe virar o casaco!

P’ro Presidente de Pinheiro
Preservar a sua pele,
Deixo-lhe companheiros leais
E que não digam mal dele!

P’ro Presidente de Lordelo
Que é fã de boa pomada,
Vou deixar uma mota nova
Já que a outra foi queimada!!!

Ao Presidente de Pombeiro
Vou deixar um bom presente:
Um serviço de jantar
Ao nível da presidente?!

Ao Presidente de Sernande
Vou deixar desembaraço,
Para a Associação de Freguesias
Não redundar num fracasso!

Ao Presidente da Refontoura
A esse grande oportunista,
Deixo outra Associação
P’ra deleito do artista!

Deixo a Rande Voluntários
Que possam angariar,
Para a Capela Mortuária,
Os fundos para a pagar!

P’ro Presidente da Pedreira
Se fazer bem entender,
Deixo-lhe um curso de brasilês
P’ra Fatinha o perceber!

P’ro Presidente de Friande
Não abandonar a Assembleia,
Vou deixar-lhe um bom seguro
Que há incêndios volta e meia!

Ao Presidente de Moure
Deixo-lhe muita paciência,
Pois sei que vai precisar
Até à nova presidência!

P’ro Presidente de Sousa
Vou deixar muita cautela
Pois se não se põe a pau
Acaba por ir na onda d’Ela!

P’ra Freguesia de Várzea
Que muito há-de mudar,
Vou deixar outro terreno
Para a Câmara registar!

Deixo um túnel para a estrada
Não estragar o que concerne,
À integridade da Granja
E, é claro, de Maderne!

Ao Presidente de Vila Verde
Não há muito que deixar,
Porém, deixo o meu apreço
Pois deixou de acreditar!

P’ro Presidente de Santão
Não ser mais d’Ela instrumento
Eu deixo os oito mil euros
P’ra pagar o saneamento!

Vou deixar p’ra Penacova
Benefícios prometidos,
P’ra não ser o Presidente,
Mais um Senhor dos Perdidos!

P’ro Presidente de S. Jorge de Vizela
Não ser tentado a mais mudas,
Deixo-lhe obras por fazer
Para não ser outro Judas!

Deixo a Borba de Godim
Um assunto bem complexo,
Na sede da sua Junta
A construção de um anexo!

P’ra melhorar os serviços
Quero deixar-lhe uma sala.
Mas o caso, é que a Patroa
Não está disposta a entregá-la!

P’ra Junta de Margaride
Também tenho o que deixar,
Obras por ela prometida
Que não vai concretizar!

Deixo um novo cemitério
Que a Câmara não quer fazer.
Esgotos a céu aberto
Com dejectos a correr;

Deixo a estrada não construída
P’ra Escola de Padroso,
Tantas vezes prometida
Que até já parece gozo.

Vou deixar um teleférico
Do centro a Santa Quitéria,
Uma ideia muito antiga
De alguém que só tem léria!

Deixo, só p’ra chatear
Um boicote financeiro
Para as obras não avançar
Pela falta de dinheiro!

Deixo ainda um substituto
P’ras AM’s comparecer,
Já que o Lemos é muito astuto
E a Patroa não o quer!

Já para o grupo dos seis
Ainda ditos socialistas!,
Vou deixar qualquer coisinha
Que agrade aos malabaristas!

Já que estão na corda bamba
Sem vergonha nem decoro,
Vou deixar-lhes feromonas
Que ajudarão ao namoro!

Sendo mais forte a atracção
Apressem o casamento,
Movidos pela ilusão
De viabilizar o Orçamento!

P’ra Concelhia do PSD
Vou deixar arte e engenho,
Pois, p’ra mudar o sistema,
Só lá vai com muito empenho!!!

P’ra Concelhia do PS
Se manter no rumo certo,
Deixo um acto eleitoral
Que eu sei, já está perto!

Para ver se a CDU
Consegue outro desiderato,
Ao líder deixo um formão
Para esculpir um candidato!

Vou deixar à Concelhia
Do CDS/PP
Perspectivas de retorno
Que agora ninguém os vê!!!

Vou deixar p’ros bloquistas
Alguns jovens revolucionários,
Já que fazem muita falta
P’ra pintura dos cenários!

E agora p’ra Madrinha,
Nossa ilustre Presidente?
Não deixo qualquer coisinha
Pois ela é muito exigente!

Atendendo ao seu estatuto
E (de)mérito alcançado,
Decidi o que reputo
Do mais (i)merecido legado!

De tanto pescar à linha
Vai cansar-se qualquer dia!
Deixo-lhe então uma rede
P’ra aumentar a pescaria!

Deixo um montão de promessas
Que enchem trinta e dois sacos,
Para virar as cabeças
Principalmente aos mais fracos!

Manobras de distracção
Deixo-lhe uma caixona cheia,
Para atrasar a destituição
Dos mesários da Assembleia!

Deixo-lhe mais lata p’ra fingir!
Pois assim sem protocolos,
Com seu jeito de mentir
Vai seduzindo alguns tolos!

Deixo-lhe ainda ficar
O poder do incitamento
Para mais uma vez tentar
A aprovação do Orçamento!

Deixo-lhe outra votação
P’ro orçamento alterado,
E uma bela ocasião
P’ra tornar a ser chumbado!

Deixo-lhe arte p’ra jogar
“Com o que nunca aconteceu”!
Levando alguns a duvidar
Se o outro lado cedeu?!!!

Deixo-lhe um novo tribunal
Dotado das mais valências,
Com uma sala especial
Só p’ras suas audiências!!!

Deixo-lhe muitas testemunhas
Dispostas a defendê-la!
E deixo-lhe a absolvição!,
Que afinal, deve merecê-la!

Deixo-lhe uma indemnização
Por tudo o que tem passado!,
Uma justa reparação
“Que lhe é devida pelo Estado?”

Deixo-lhe um estádio destruído
(Se Ela o vender não faz mal!)!
Para lá ser construído
Mais um Centro Comercial!!!

Deixo-lhe outra Confraria
E nomeio-a Chanceler,
E um busto na Autarquia
Para imortalizar a mulher!!!

Mais teria p’ra deixar
À Senhora Presidente
Mas tinha que acreditar
Que Ela é vítima inocente!!!

Deixo-lhe a Rádio Felgueiras
P’ra lhe dar voz quando ela quer!
E que evita dar notícias
Que a possam aborrecer!!!

Deixo-lhe um “maço de tabaco”
Atrás dos Paços do concelho,
E nessa obra importante
Ninguém vai meter bedelho!

Deixo-lhe umas jantarolas
Com centenas de apoiantes
Romarias, passeatas,
E outros eventos sonantes!!!

Deixo-lhe uma conta aberta
Lá no Estado de Montana,
Deve achar-se muito esperta
Mas ela a mim não me engana!!!

Por fim, deixo um regicídio
Mas desta vez cá no Norte,
Para acabar com a rainha
E com toda a sua corte!!!

Ai! Estou cansado de falar.
Ainda bem que terminei
Tantas coisas p’ra deixar!!!
Acho que não me enganei.

Sei que haviam outros lambões
Que queriam ser contemplados.
Em futuras doações,
Quem sabe, serão lembrados!!!

Espero assim morrer em paz,
Pois tudo o que tinha, dei!
Penso que fui bom rapaz,
Mas enquanto pude, farrei!

Se alguém ficou chateado
Não se queixe ao tribunal,
E se alguém não foi lembrado
Paciência, é Carnaval!!!

Espero que o meu sucessor
Seja bom, como convém,
Digo adeus a toda a gente
Até ao ano que vem!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Destino do saco

Ano Bom, notícias novas
P’ra convosco partilhar,
Que fazem crescer as provas
“De que ela se anda a safar”!

Digam lá: Porque piléria
Aquele barzinho bacana
Lá em cima em Santa Quitéria
Tem o nome de “Montana”?!!!

Perfeita geminação
Com o Estado de Montana!!!
Não se lembram de um cartão
De origem americana

Que pagou uma passagem
(Um autêntico ardil)?
Para alguém seguir viagem
Em fuga para o Brasil?!

Tal cartão dá a entender
Que Ela tem lá uma conta!,
Para onde acaba de fazer
Uma transferência de monta!!!

Foi em dólares! Três milhões!
Que transferiu para lá!
Sendo essa uma das razões
Porque se ausentou de cá!

Mas há outra! Bem pensada
P’ra nos tentar enganar!
Dirá: “Se eu fosse culpada
Acham que iria voltar”?!

“Estava livre! Sossegada!
E p’ra tal tinha permissa!
Tenho sido injustiçada
Mas vou prová-lo à Justiça”!

Sendo assim, impunemente,
De regresso a Portugal
Tenta mostrar-se inocente
Dando baile ao Tribunal!

Diz que o filho é a razão
De ir a terras brasileiras!
Mas eu questiono-a então:
“Porque não o trouxe a Felgueiras?!

Ao Doutor Hugo Marçal
Foi negado um requerimento
De sair de Portugal
P’ra fazer Doutoramento!

Dualidade de critérios?!
Ou então, que pensaremos?!
Com todos os seus mistérios
“Esta é a justiça que temos”!!!

Assim segue esta novela
Custeada a peso de ouro!,
Pela Autarquia aonde Ela
Vai saqueando o tesouro!

O próximo passo, agora,
É o seu regresso ao país
Posta esta semana fora
É o Zé quem vo-lo diz.

Quem estará p’ra recebê-la?!
A polícia?! Jornalistas?!
Ou talvez p’ra protegê-la
Ninguém p’ra não dar nas vistas?!

Talvez Cajuda Amentir
Com saudades da turista!
Lá esteja para a servir
Fazendo de motorista!