sábado, 30 de agosto de 2008

Só vi Presidente a mais!

Foi bonito de se ver
Cá, a volta a Portugal
Contudo, ficou a “arder”
A Câmara Municipal.

Esse dia tão exclusivo
Custou mais de cem mil contos!!!
São os membros do executivo
Irresponsáveis ou tontos?!

Apesar da dimensão
Que um tal “prejuízo” encerra!,
Era boa a ocasião
P’ra promoção desta terra!...

Não obstante, a Presidente,
Tão zelosa por Felgueiras,
Não se mostrou competente!
Pelo que ouvi, só disse asneiras!

Entre tantas baboseiras,
Direi: que em termos gerais,
Não vi nada de Felgueiras!
Mas vi Presidente a mais!

Foi paupérrima a abordagem
Dos pontos fundamentais!
Só cuidou da sua imagem!
Mas vi Presidente a mais!

Estava bem acompanhada
E feliz a Bela Musa!
A televisão destacada,
Com artistas e com Tusa!!!

Eu não vi, (e não sou louco)
Projectos estruturais!
De progresso, muito pouco!
Mas vi Presidente a mais!

De cultura, quase nada!
Criancinhas geniais!
Deram uma pincelada
Mas vi Presidente a mais!

Bem assim, a filarmónica
Que em eventos especiais,
Deixa sempre a sua tónica!
Mas vi Presidente a mais!

O Folclore não foi chamado!
É p’ra outros festivais!
Esquecido, desprezado…
Mas vi Presidente a mais!

Em tão bela ocasião,
Não vi artistas locais
Actuar na televisão!
Mas vi Presidente a mais!

Bordados, artesanato…
Tradições tão ancestrais
Nem se quer houve um extracto!
Mas vi Presidente a mais!

E cá dê da Academia
Dos cursos instrumentais?!
Foi esquecimento. Seria?!
Mas vi Presidente a mais!

Lá falou um benjamim,
Com funções paroquiais...
Quis falar tim-por-tim-tim,
Mas vi Presidente a mais!

Quanto ao teatro oficina
Dos espectáculos teatrais
O que lhe fez a Menina?!
Mas vi Presidente a mais!

Nem poetas, nem escritores,
Tão puros e naturais!
Tiveram os seus favores!
Mas vi Presidente a mais!

É caso para perguntar
Se Felgueiras, porventura,
Tem apenas para mostrar
O que se viu de cultura?!

No desporto, a natação
Com títulos nacionais!,
Não lhe mereceu atenção!
Mas vi Presidente a mais!

Desde o jogo mais ligeiro
Aos desportos radicais,
Apenas o Cláudio Loureiro!
Mas vi Presidente a mais!

O atletismo é excepção!
O Várzea em termos reais
Teve honras de campeão!
Mas vi Presidente a mais!

No turismo só Pombeiro
E palavras triviais!!!
Nada mais, nem um roteiro
Mas vi Presidente a mais!

Penso mesmo que devia,
P’ra atrair os comensais
Falar de gastronomia!...
Mas vi Presidente a mais!

Boa cozinha e não só.
E os produtos regionais?!!!
Nem falou do Pão-de-Ló!
Mas vi Presidente a mais!

Dos vinhos não se esqueceu!
Esses néctares divinais,
A Chanceler os promoveu!
Mas vi Presidente a mais!

Desfilando ao pé-coxinho
Deu um espectáculo dos tais!
(Já falara tanto em vinho)!!!
Mas vi Presidente a mais!

Chegada a vez do calçado
Não falaram industriais!
Foi bom tê-lo projectado!
Mas vi Presidente a mais!

Duma importância vital
P’ra formar profissionais,
Viu-se a Escola Profissional.
Mas vi Presidente a mais!

Pelo que foi apresentado
Felgueiras apenas tem,
Vinhos Verdes e Calçado
P’ra vender a quem cá vem!

Em todos os “Carnavais”
Que Ela se mostra, feliz…,
Só dá Presidente a mais…
É o Zé quem vo-lo diz!

Vendo os homens dos pedais
Pedalando ao Sol, morenos
Eu vi Presidente a mais!,
Mas vi Felgueiras a menos!

Analisando a questão
E os efeitos colaterais:
Ficou cara a promoção!
Que deu Presidente a mais!

Num instantinho voaram
Recursos municipais!
Os felgueirenses lucraram?
Só vi Presidente a mais!

Estes actos de loucura
Já vão sendo habituais!
Mas, na presente aventura
Só vi Presidente a mais!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Reflexos de um mau perfil

Voltando ao caso do veto
Que divide todo o STAFF.
Pergunto muito em concreto:
O que vai ser da USAF?


Vetando o que quis esconder
Num acto de lealdade!
O Hoernesto, sem querer
Deu-lhe mais visibilidade!

Actual e muito pertinente
Esta questão tão subtil:
Uma vez que a Presidente
Já regressou do Brasil.

Tenho, desde o sucedido,
O caso Sempre Presente,
Até vê-lo resolvido
Mas, de forma convincente!

Por causa do mau-olhado
De saco e cinza me cubro,
Para, como anunciado
Ver se reabre em Outubro!

E se vai levar a efeito
Alheia a quaisquer pressões,
A entrega, por direito,
Dos prémios e das menções!!!

Ouvi falar dum complôt!,
(Não são conversas à toa)!
Liderado pelo D’Avô
Sob auspícios da Patroa!

Visa a USAF arrumar
Expulsando-a dos Rotários!!!
Para tal, anda a tentar
Angariar mercenários!!!

Usando Mil Rodriguinhos
O Hoernesto tenta assim,
Comprar alguns amiguinhos
Para alcançar esse fim!!!


As razões que o dito movem
Conhecidas, à partida,
A Ela, não a comovem
Já que se sente atingida!

Condenou a cem por cento
O tal concurso da lírica,
Por cujo regulamento
Tanto a ter exposto à crítica!

Pretende agora vingar-se
Ao seu jeito pouco honesto!
Está portanto a aproveitar-se
Dos interesses do Hoernesto!

E não irá desistir
De atingir fundo a raiz,
P’ra por fim ficar-se a rir,
É o Zé quem vo-lo diz!!!

Gente boa e competente
A USAF tem, eu penso:
Capaz de lhe fazer frente
Para que impere o bom senso!

Vai a USAF acabar?!...
Equacionando os cenários,
Tenho fé que há-de vingar
Dentro ou fora dos Rotários!

Tal a minha convicção
Que a exponho com veemência
Visto que a actual direcção
Dá provas de competência.

Precisará de coragem
E de grande coesão,
P’ra vencer a sacanagem
Pela força da razão!

Mui escandaloso seria
Morrer tão Nobre estrutura,
Em plena Democracia
Vítima da Dita…Dura!!!

Reflexos de um mau perfil!,
Prepotência e histeria!!!
Em que o espírito d’Abril
É pura demagogia!

Mas um dia chegarão
Cá, os cravos da concórdia!
E, finalmente darão,
“O GOLPE DA MISERICÓRDIA”!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Rodriguinhos & C.ª, Lda

É um homem muito Hoernesto
Mas primeiro pensa em si,
Vale tudo, e ao fim e ao resto
Sou eu quem vos digo aqui.

Nunca foi tão actual
O pensamento pretérito,
Que bem reflecte afinal
O Hoernesto benemérito!

Foi sempre assim que o viam
As gentes da freguesia,
Uma vez que não sabiam
Como o Dito enriquecia.

Sendo um homem conceituado
Ninguém o apontaria,
Como um malandro infiltrado
No seio da confraria!

É um assunto muito sério.
Que agora foi conhecido,
Graças ao Padre Rogério
Que esteve p’ra ser corrido!

Homens sérios! Respeitados!
Mesários da confraria!!!
Que são agora acusados
De actos “lesa freguesia”!

Todo o povo se juntou
Uníssono a protestar,
Quando o sino repicou
Hora e meia sem parar!

Se a surpresa era geral,
Maior era a indignação!
Qual o móbil, afinal,
De tamanha confusão?!

São negócios de terrenos!
Dinheiro e jóias em falta!!!
Felizmente, homens serenos,
Contiveram bem a malta!

São quatro os homens visados
A quem lhes chamam ladrões!
Porém, os mais moderados,
Preferem chamar lambões!

O de Avô, cá radicado,
Profissional de Direito, (?)
É neste caso acusado
De um bom negócio, suspeito!

Não aceita, a freguesia,
O que fez o Dito artista.
Pois, lesando a confraria
Tornou sua a Boavista!!!

Outro, é o Toninho-mor!
Antigo seminarista!
Que pensa ser o maior
E não quer baixar a crista!

Parentesco duvidoso
Quanto ao directo ascendente!,
É hoje um homem vaidoso,
Até mesmo prepotente!

Acusa-o a freguesia,
De se ter apropriado
De alguns bens da confraria,
P’ra aumentar o seu legado.

Escreveu, p’ra se defender,
Uma carta acusatória
Com frases de maldizer
E erros de palmatória!

Lavagem de roupa suja
Com linguagem que ofende!
Nem assina a dita cuja
É assim que se defende?!

P’ra completar a mobília
Dos “trastes que a (Casa) tem”,
Há um padre na família
Pronto para dizer Ámen!

Por ser irmão do “Toninho”
Lá looonge da freguesia,
Aceitou bem A Gostinho
O poder na Confraria!

Houve um abaixo-assinado
De porta em porta. Que astutos!
Para a jeito ser alterado
Certo artigo dos estatutos!

Sendo um caso de polícia
P’ra a justiça se “entreter”
Espera-se eficaz perícia
Doa a ele a quem doer.

E se no seio da igreja
O assunto for tratado,
Que desta vez não proteja
Quem se provar ser culpado.

Quanto ao padre reformado
Senhora de Pedra Maria,
É o principal culpado
Pelos esquemas da Confraria!!!

Li, numa carta assinada!,
Que alguns podem ser seus filhos
Estará assim explicada
A razão de tais sarilhos?!

É caso p’ra dizer
Que à sombra da Oliveira,
Alguns souberam comer
Durante uma vida inteira!

Os donos da Confraria
Que entre si terão um pacto,
São os reis da freguesia
Na prática e de facto!

São deles as “comissões”
Das festas da freguesia!
Também as instituições!
Não é só a Confraria!!!

Se quiser mudar de vida
E aumentar seu património,
Digo-lhe eu qual a saída:
Que fazer? Chama o António!

Em Varziela, esperemos,
Algo vai acontecer.
Pacientemente, aguardemos,
A verdade se há-de ver!

Voltando ao nosso Hoernesto,
Homem dos mil Rodriguinhos,
Acaba sendo funesto
A quem cruza os seus caminhos!

São caminhos tão dispersos
Que O levam a todo lado!
Com os cargos mais diversos,
Que bem se tem governado!!!

Colecciona presidências
E outros cargos que lhe dão!
Assim, controla influências
Pois é claro! Como não?!

Ah, se alguém não lhe pagasse
E lhe desse uma Coitada!
Talvez assim se lembrasse
Que não pagou à empregada!

E o Eme Efe? Quem diria?
Evita comprometê-lo!
Por sua acção, certo dia,
Ousou mesmo protegê-lo!

Usando do seu poder
Como os “bons” proprietários,
Não deixou alguém escrever
Sobre o assunto e os Rotários!!!

Não serve quem não tem rabo,
Ser um homossexual
Aplica-se ao grande nabo
Que vem castrando o jornal!!!

Desse modo, o protegido,
Inocente e difamado,
Pôde até ter sugerido
Que o vilão é o EmBrochado!!?

Mas cá o Zé ninguém o cala!
Nem precisa de Tribuna
Quando é preciso ele fala
Firme como uma coluna!!!

Não sei se foi congelado
O tal blog infeliz
O enterro está marcado
É o Zé quem vo-lo diz!