Hoje estou muito aborrecido
E com grande indignação!
Digo até: Desiludido
E com raiva da oposição!
Pessoas com gabarito,
Que aspiram a cargos de topo,
Dão o dito por não dito!,
Como se fossem cachopos.
Vislumbrava-se o sucesso
Da mudança que se impõe.
Mas, com este retrocesso,
Ela manda, Ela dispõe!
Votaram um orçamento
Pior do que o que chumbaram?!
Há nisto algum cabimento?!
Porque é que as coisas mudaram?!
Pelos factos reunidos
Digo aos leitores estimados:
Toda a culpa é dos partidos
Que indicam nomes errados!
Mas o polvo do poder
Atento a qualquer coisinha!,
Sempre acaba por envolver
Quem se opuser à Rainha!
Quer-se gente mais astuta!
E sem ter rabos de palha!,
Para a vencer com muita luta
E a toda a sua maralha!
Não será o caso presente
Segundo o Zé apurou!
Voltou tudo ao antigamente
E um sonho lindo abortou.
Alguns parecem videiras
Na poda presas com ráfia!
É o que se passa em Felgueiras,
Naquela espécie de Máfia!
Se entrou, não pode sair!
Estão todos comprometidos!
Sob a pena de verem ruir
Interesses instituídos!
É o caso do Doutor
A quem o Entrudo deixou
Um par de tomates de cor
Que, pelos vistos, não usou!
Foi líder da oposição
Nas últimas eleições!
E agora, aonde é que estão
As faladas convicções?!
Estarão no Hospital
Do qual ele é director?
Para protecção total
Dos negócios do doutor?!!
Perdão, não são do doutor,
Mas da sua descendência!
Como tal, achou melhor,
Não ir contra a presidência!
Atitude mais prudente
Porém, própria de um traidor!
Demita-se imediatamente
Se ainda tem algum pudor!!!
Já que o orçamento aprovou,
Diga à Comissão Política
O que foi que originou
Uma mudança tão crítica?!
E deixe de andar fugido
Até que o mandato acabe!
Deve enfrentar o partido
E dizer tudo o que sabe!
Como prémio, por tal acto,
Não ganha duas esmeraldas!
Na próxima é candidato
A uma autarquia das “Caldas”!
Deve ser-lhe retirada
A confiança política.
O partido não perde nada
E não fica exposto à crítica!
Quanto ao Sr. Engenheiro,
Pelo que apurei, eu acho,
Tem que ser como um cordeiro
Se não quer perder o tacho!
A ministra da “avaliação”
Tem ligações a Felgueiras!,
Por laços do coração
E por outras “brincadeiras”!
Em data pouco distante,
Ela esteve cá presente
A jantar num restaurante
Com a Sra. Presidente!
Essa ameaça latente,
Pôs o Engenheiro em sentido!
Se enfrentar a Presidente
Pode até ser … “demitido”!
E os terrenos do Taipinha?!
(Também lhe interessa afinal!)
Quer vendê-los à Fatinha
P’ro Estádio Municipal?!!!
Não A pode atrapalhar!
Nem ousar dizer-lhe não!
Pois se o negócio falhar,
O sogro solta-lhe o cão!
Tenho ou não razão ao expor
Que a escolha não foi feliz!
É preciso mais rigor
É o Zé quem vo-lo diz!
E o professor comandante
Que vive só de expediente?!,
P’ra levar a vida adiante,
Quase está…Sempre Presente!
Senhor de oportunidades.
Quis ser intermediário
P’ra obter facilidades,
Num projecto milionário!
Fá-lo por pura amizade
(?) Sem lucro (?) e de boa fé!
Para ter na sua cidade,
Aberto um Intermarché!
Os PêJotas, coitaditos,
Não estão p’ra se chatear!
Prometem-lhe uns trocaditos
E pronto, há que aprovar!
Garanto, que a dama’ amada
Não é fraca a prometer
Ninguém vai receber nada
Nem um Ferrero Rocher!
Lamento que alguns, formados,
Se comportem como tontos!
Aos outros, mal preparados,
Até dou alguns descontos!
O Geninho, francamente!
É o mais fraco da lista!
Como um ingénuo inocente,
Lembra um certo motorista!:
“Geninho, apetece-me algo”
“Vou tratar disso Senhora”
Esquecendo tudo, o papalvo,
Caiu aos pés da doutora!
O traidor, mudou a dança
Treinada pelo PS!
Quem dirige não é de “Bragança”
É o outro!, ao que parece!
Nem vale a pena ilusões
Ao PS cá do cantinho!
Só passam as decisões
Se aprovadas pelo “Natinho”!
Segundo ouvi, o “Natinho”,
Para o caso não ir para a frente,
Insistiu com o Horacinho
Para encobrir a Presidente!
Não falta quem a proteja!!!,
Pois, ai se fala a Senhora!
O PS não deseja
Que Ela tenha que ir-se embora!
Bem fiz eu, que nunca quis
Filiar-me num partido!
Sou dono do meu nariz
E não estou comprometido!
O pasquim, é só fachada
Para ocultar a verdade!
Mostra-A muito preocupada,
Mas Ela está à vontade!
Tantas obras mencionadas
Bem acima do Orçamento!
Para as pessoas informadas,
É puro divertimento!
Lamechice demagógica,
Descarada e sem nível!
Já que não tem qualquer lógica
Prometer-se o impossível!
Razões p’ra se lamentar,
Tem o povo, sem larachas!
Pois é quem tem que fazer
Um absurdo de taxas!
Para haver mudança efectiva
Muito tem que acontecer!!!
Mas não vejo perspectiva
Desligada do poder!
Mas eu não perco a esperança!
Esqueçam até o que eu disse!
Pois há-de dar-se a mudança
Nem que seja por velhice!
Estava a edição a encerrar
Quando fui surpreendido
Com uma notícia a informar
Algo grave, sem sentido!
Uma bomba! No Hospital!!!
Se dissessem: Na Assembleia
Ou na Câmara Municipal!
Compreenderia a ideia!
Agora, no Hospital
Não entendo, nem aceito!
Foi de mau gosto, afinal
Uma atitude sem jeito…
quarta-feira, 12 de março de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário