quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Contos de Natal censurados pela USAF no seu concurso promovido em Dezembro de 2008!
Estes contos são dedicados pelo Zé à população de Felgueiras para se divertirem e recriarem no próximo sábado dia 10 de Outubro, dia dedicado à reflexão Política!!
Natal Salvífico


Era uma vez, na antiguidade remota, um Povo escravizado pelo Imperador Julio Fazia, mas que acreditava que um dia viria a Salvação.
Naquele tempo, por força da sua crença, o povo estava sempre atento à voz dos seus Profetas que lhes anunciavam há algumas gerações que o dia esperado chegaria com o nascimentos de uma Salvadora.
Entretanto, os Profetas da desgraça, não desmentindo as profecias dos seus opositores afirmavam veementemente que a Dita Salvadora anunciada saria a desgraça do Todo Império plantado aos pés do Monte de Santa Quitéria e que nem a impunência do ex-líbris de Pombeiro, poderá salva-lo, mesmo contando com a colaboração da TVI e das suas confrarias.
Mas o povo crente, preferiu dar crédito aqueles que anunciavam a salvação, insurgindo-se contra aqueles, que mau grado à sua vontade, lhes falavam só verdade.
O facto é, que num belo dia em cumprimento da profecia, eis que, a Prometida Salvadora vinda da Casa de Belém, chegou pela poderosa mão amiga do Imperador Julio Fazia, o qual, cobrindo-a com a sombra do seu foder, lhe proporcionou um período de incubação na política, preparando-a conforme a sua génese para o grande dia da aclamação. Nesse dia, houve Natal, porque acabava de nascer a suposta Salvadora que haveria de destruir o Império.
Perante o inesperado brilho da Estrela de Belém, eis que os Magos se aproximam, montados em Camelos, dispostos a prestarem toda a adoração à recém nascida e depositando sempre presentes aos seus pés.
No ar, enquanto os anjinhos cantando anunciavam festivamente o nascimento da Salvadora, sentia-se um doce perfume de Flor de Oliveira, enquanto o estábulo era iluminado com óleos oriundos dos frutos abençoados dessa mesma árvore.
Nessa altura do ano, até porque o tempo estava ameno, haviam milhares e milhares de carneiros no pasto, que também foram prestar vessalagem à Menina, sempre a mando de quem os pastoreava.
Muitas coisas se passavam, até que um dia... movidos por sentimentos que não saberei explicar muito bem (é inexplicável), quiseram destruir a Salvadora. Contudo, alertada em sonhos por um Enviado, oriundo do Sinédrio de Guimarães, montou o seu burrico, até Madrid, onde apanhou uma boleia numa nuvem que pelos céus a levou ate Terras Brasileiras onde também existe Belém.
Houve grande consternação por todo o Império, organizaram-se rezas, vigilas, diversas manifestações de apoio, abaixo-assinados, tudo isto porque o povo, incrédulo com o que se estava a passar, não aceitava que a sua Salvadora, tenha sido forçada ao exilio, tendo levado apenas por bagagem, um simples Saco Azul recheado com alguns míseros milhões de euros. Recusava-se o povo a admitir que os Profetas da desgraça tinham razão na sua profecia.
O facto é que, as águas acalmaram e contra a vontade dos Herodes, no mar abriu-se uma estrada de regresso, tendo sido reconduzida escultada pela P.J. Ao local de onde talvez nunca devesse ter saído a não ser para Custóias.
Novamente os seus Magos e toda a sua Corte Sempre Presente a receberam com pompa e circunstância.
Organizaram-se festas, passeios e jantares de apoio de modo que em pouco tempo, todo o esquema liderado pelo Mago das camisas, de Vénus, culminou na reconquista do Trono, visto que a Salvadora foi sufragada por maioria (obsoleta).
Olhando para a constituição do Governo, verifica-se que, para além da Salvadora, a grande, indiscutivel e infalível chefona, lá estão os três Reis Magos; o Belchior das Camisas, de Vénus; o Baltasar Garçon, alentejano; o Gaspar Varredor da Relva das arenas remaniscente da Lixa, montados nos seus respectivos camelos, sendo que um é das Caldas, outro foi pescado nos Campos e o último, o areias que se julga doutor, mas ainda mal limado...
Vendo a tristeza em que caiu o Império, cujo desenvolvimento anda às avessas, lembra-me este Governo, a Besta do Apocalipse.
Essa Besta de sete cabeças, em que todas falam por uma só boca e em que só uma delas decide o que faz, quer, pode e manda, ela é a encarnação do mal! Confesso que ainda não reparei se nas suas testas se encontra a sigla “666” porém, quando eu vir a Besta a cavalgar montada na Prostituta da mesma profecia, terei oportunidades de ser melhor!
Natal deve ser festa, alegria, fraternidade, amor. Não obstante, nem aquela linda árvore colocada em frente ao estabulo do Nascimento consegue transmitir esse espiríto tão desejável às hostes do Império que tão mal tratado tem sido.
Zé Carpinteiro!

Nascimento de um campeão


Naquele tempo, havia um clube satélite, comandado por um humilde Orelhudo o qual aspirava a voos mais altos, tal como uma águia, pairando sobre céus de Lisboa.
Enquanto repousava, eis que lhe apareceu um Enviado do céu benfiquista que lhe disse:
Olá Filipe, porque o teu clamor, chegou aos ouvidos do poder benfiquista, estou aqui para te anunciar que serás o lider desse grande Inferno e que depois afitarás as orelhas para auscultar bem a oportunidade de veres nascer um Salvador, a quem porás o nome de Rui. Ele será o grande chefão do futebol e guindará o clube a grandes vitórias, nem que para isso tenhas que corromper, todo o sistema, incluindo a arbitragem.
Ao que o Orelhudo retorquiu:
Mas, como poderá ser isso, se eu até sou sócio do Fê.Cê.Pê. e o que dirá o Pê.Cê. Carolino?!
Filipe:
A mensegem que eu te trago é séria e verdadeira. Com o nascimento do Salvador, não precisarás de ter grande equipa, mas terás de combater o Pê.Cê. Carolino; com todas as tuas forças, recorrendo a todas as sacanices, maiores do que as que ele utiliza.
Não te esqueças de patrocinar o livro da Carolina, para pôres os poderes do Pê.Cê. Carolino em primeiro plano, o que dará um belo filme, independentemente dele dár ou não, alguns peidinhos, pois, afinal, o amor não tem nariz.
Deverás tentar dares-te bem, com as lagartas de Alvalade, cuja Cunha, incomodou bastante o Pê.Cê. Carolino, para teres a força de que vais necessitar, e, é claro não poderás regatear menos para comprar as arbitragens, considerando que eles não se vendem, mas compram-se, e a peso de ouro.
Emocionado, e com as orelhas afitadas, responde o Filipe:
Seja como dizes. Estou disposto a trair o Fê.Cê.Pê., clube do meu coração, para servir a causa benfiquista e preparar dignamente o nascimento do tão esperado Salvador D. Sebastião, ah, perdão, Rui!
E assim foi que, o Filipe Orelhudo, esquecendo os seus deveres de sócio do Fê.Cê.Pê., assumiu-se como Rei do império benfiquista, aclamado por seis milhões de súbditos, convictos que finalmente, voltariam a ser campeões como no passado distante!
Contudo, as coisas não lhe corriam de feição. Teve momentos de grande pressão e de muita contestação popular, porém, confiante na promessa do Enviado do Céu, aguardou pacientemente a hora em que deveria nascer, o prometido Salvador que veio a acontecer no final da época 2007/2008.
Aquando do nascimento, o Império Benfiquista encheu-se de enorme alegria e a confiança renasceu mercê da grande fé que todos têm na profecia que anunciou o nascimento do Salvador.
Todos sentem que finalmente voltarão a ser campeões. Por acção do Salvador Rui, vieram de todas as partes do mundo, grandes vedetas, p'ra formarem a equipa que terá de ser campeã.
De Espanha, vieram Flores cujo perfume inibia todos os carneiros que com seus pastores veem adorar o menino recém-nascido.
A muito custo vieram Reis e príncipes que no estádio se passeiam como Prima-Donas, confiantes no milagre do Salvador.
Entretanto, vendo que o Fê.Cê.Pê. e os lagartos de Alvalade ameaçavam com sua sombra futebolista o sucesso desejado, eis que vêm em seu socorro, os Magos da Arbitragem, guiados por uma águia que simboliza a estrela de Belém, trazendo consigo os mais variados e ricos tesouros para oferecer ao Salvador: golos falsos, penalties inventados, foras de jogo não assinalados e golos limpos anulados aos adversários!!! E outras vigarices, perpretadas até em outros estádios penalizando os concorrentes directos!
Passada a euforia do Natal, e porque no mundo do futebol, o que é hoje, amanhã já não será, não me admiraria mesmo nada se tão desejado Salvador Rui, vier a ser crucificado, qual cordeiro pascal, no próximo mês de Maio, conforme as Escrituras.
Cá por mim, vou estar atento a toda a Via-Sacra Dolorosa.



Zé Desportista!




Natal de Abril

No passado, Portugal jazia nas trevas!
O Povo andava triste, amordaçado, esfarrapado!
As pessoas viviam num constante medo, até da sua própria sombra, porque ninguém sabia onde estava um inimigo/traidor que o pudesse entregar às garras da PIDR, a polícia política do regime!!!
Todos ansiavam por uma libertação. E, assim como há 2000 anos Jesus nasceu para salvar a Humanidade, eis que a 14 de Março na pacata cidade das Caldas da Rainha, o arcanjo spínola, o enviado anunciou que algode importante se encontrava em marcha para que o Natal português pudesse acontece a curto prazo.
E assim, é que em 25 de Abril do mesmo ano, zero horas fez-se luz, quando na Emissora Católica Portuguesa, Rádio Renascença, se ouve ecoar o cantigo “ E depois do Adeus” interpretado por S.Paulo de Carvalho, que dava ínicio ao díficil parto da virginal democracia que nesse dia nascia.
Os factores com seus bastões, chaimitas, ????, G-3, etc. apoderam-se de todas as estações da rádio e T.V., onde ao som do celestial cantigo “ Grandola Vila Morena” anunciaram ao país que a democracia, a tão esperada Salvação tinha nascido e que o Imperador Américo Tomas e o tetrarca Marcelo Caetano iriam ser banidos do país!
Anunciaram também, ofuscados pelo brilho da estrela que iluminava o Céu Português, eis que montados e ladeados põe muitos e muitos camelos, chegam os Magos, Mário Soares, Álvaro Cunhal, vindos de longe e Sá Carneiro que já cá estava, estas, apresentaram-se para adorar a democracia recém-nascida com o intuito de a dominarem, para a seu belo prazer, e com o apoio de milhões de carneiros, legislaram de modo a que os abutres de política ficassem tosos bem de vida, e depressa.
Passada a fase de euforia, em que cedo os vandalos da santidade, vincaram bem o seu cunho, começou a haver aqueles que com calma, com frieza, com descernimento, começaram a questionar, a verdade e a utilidade desse Natal!
Quanto a nós, felgueirenses, temos multiplas razões para perguntar:
E por cá, houve Natal!? Natal é paz, amor, compreensão, tolerância, partilha, desenvolvimento social...alguém vÊ isso em Felhueiras^?
O que vemos nós afinal!? Um anti-cristo em forma de mulher, bem montada nalguns excelentissimos e realíssimos camelos que tudo fazem para isso tinham que prejudicar o desenvolvimento da terra, os seus concidadãos e até realidades familiares!
Não existe qualquer dúvida de que o diz 25 de Dezembro, diz em que se festeja o Natal Universal, não corresponde necessáriamente à data do nascimento do Salvador!
Antes, trata-se de uma opção política-religiosa, adptado pelo Imperador Constantino que visava a protecção dos Cristãos, nos quais se incluía a sua mãe, a Rainha Santa Helena. Considerando então a origem e o porquê da data de 25 de Dezembro, pensei:
E se em Felgueiras, o Natal passasse a celebrar-se a 25 de Abril?
O objectivo de Constantino, convenhamos, há muito que se encontra cumprido e ultrupassado.
Ora, se não corresponde ao dia do aniversário de Jesus, porque não adaptar esta importante efeméride à nossa realidade Sempre Presente e actual?
De facto, a revolução libertadora, o nascimento da democracia deu-se a 25 de Abril de 1974, ao 3º dia do aniversário da nossa anti-cristo, essa data, festejada em todo o país, já não é em Felgueiras! E assim passaria a sê-lo, ainda que a nossa presidente se ausentasse para o Brasil, deixando apenas uma simbólica árvore de Natal, cor do saco, iluminada a representar a sua presença. Contudo, para que o Natal em Felgueiras, possa ter, não o brilho falso das luzes, mas o verdadeiro brilho da alegria, da solidariedade e do progresso, será importante que uma outra virgem possa realmente parir uma revolução pacífica mas eficaz, que ponha fim ao reinado da Anti-Cristo, tao nefastamente presente nesta terra.
Entrei assim, haverá Natal em Felgueiras na qual em cujo crime se encontra a brilhante estrela que a guia em seus maléficos caminhos.
E que bom seria se ela deixasse de brilhar, para ver se Ela não encontrava o caminho de regresso!...

Zé Povinho!